quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Acredite se quiser - Parte 2

Esses 2 projetos são os mais realistas. O primeiro estamos ouvindo falar desde que fecharam a Help! e, no outro, o ex-prefeito e ex-governador César Maia vem sendo acusado de trazer (mais um) elefante branco para cidade.

2 - Museu da Imagem e do Som [Diller Scofidio + Renfro] / Copacabana


O projeto de Elizabeth Diller e de Ricardo Scofidio propõe a "verticalização" do calçadão de Copacabana para a nova sede do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro. O prédio de cinco pavimentos será concebido como se fosse um fole de sanfona na horizontal, com escadas e rampas fazendo o acesso aos andares. Vidros permitirão a visualização interna do museu pelas pessoas que circulam do lado de fora.

Internamente, o novo MIS terá salas de exposição fixas e temporárias, biblioteca, videoteca, café, restaurante, espaço para shows, palestras e até um auditório para projeções no topo do prédio, ao ar livre. Além disso, a edificação também possuirá dois pavimentos de estacionamento e salas reservadas para a administração do museu.



De acordo com informações do Governo do Rio de Janeiro, as obras do futuro MIS devem se iniciar em até dois meses e a perspectiva é de que o espaço seja aberto ao público em abril de 2012. O projeto está orçado em R$ 65 milhões, sendo que cerca de R$ 50 milhões virão do Estado e o restante será captado por meio de parcerias privadas.


3 - Cidade da Música [Christian de Portzamparc] / Barra da Tijuca



Nova sede da Orquestra Sinfônica Brasileira e o principal centro de espetáculos musicais do estado do Rio de Janeiro, a Cidade da Música abrigará a maior sala de concertos de orquestra sinfônica e ópera da América Latina, com até 1.800 lugares. O conjunto possui aproximadamente 95 mil metros quadrados e conta, além das salas de concerto e música de câmara, 13 salas de ensaio e salas de aula. Do terraço, tem-se uma visão panorâmica da região, que abrange a praia da Barra e a Baixada de Jacarepaguá. Dois acessos estão em fase de finalização e devem unir a Cidade da Música ao Terminal Alvorada.[1]


Cidade da Música com as obras paralisadas pelo novo prefeito do Rio, para realização de auditoria nas contas do projeto. Localizada no Trevo das Palmeiras, Barra da Tijuca Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, o projeto, de autoria do arquiteto francês Christian de Portzamparc e bancado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, foi apresentado em outubro de 2002, prevendo gastos de R$ 80 milhões e inauguração no fim de 2004.[5]. Contudo, tanto o orçamento quanto os prazos de conclusão sofreram grandes aumentos.


Um comentário:

Sunda disse...

Cara, a Cidade da Musica é um projeto muito interessante, só que acredito que a estrutura é muito maior do que a cidade necessita. Uma obra dessa é para uma cidade como São Paulo, NY, Toquio, Pequim, nao pra uma cidade com 10 milhoes de habitantes. Se forem usar a capacidade maxima do complexo cultural as outras casas de espetaculos do Rio irão falir. E tocando nesse ponto, acho que há um lobby muito forte exatamente dos produtores e empresarios do ramo do entreterimento para impedir que a Cidade da Musica seja inaugurada. Os subsidios que o governo daria quebraria esses empresarios.
Outro ponto que acho muito critico nessa obra é a localização. Ali, hoje em dia já tem um nó no transito, imagine com grandes eventos no local.

Comentários Recentes