terça-feira, 27 de setembro de 2011

Brasileirissimo!

O caso do Zagueiro Breno (ex-São Paulo) me fez pensar sobre uma série de questões. Abordando o tema sob um aspecto geral, a primeira questão que me vem à cabeça foi, sem dúvida, a demonstração da capacidade brasileira de formar centenas de jogadores de futebol em detrimento da incapacidade de formar seres humanos honestos e responsáveis.

Fiz questão de deixar claro que até o momento não falo deste caso específico porque, ao contrário da imprensa brasileira, não acho que daqui do Brasil e em tão pouco tempo já estamos habilitados a saber se Breno é culpado ou não por ter ateado fogo em sua própria casa.

Segundo a Promotoria alemã, o cara tava em casa, na maior depressão ou com qualquer outro problema e resolveu atear fogo na sua casa com suas coisas dentro. Acho que todo mundo sabe que ninguém pode fazer isso, mas eu acho engraçado como uma parte obscura de mim fica pensando “Porra, o bagulho era tudo dele, ele não colocou ninguém em perigo de vida, porque caralho ele não pode ficar puto e queimar a porra toda?” Mas depois eu recupero a razão e me dou conta de que as coisas não podem ser assim.


Um fato que me deixou um pouco irritado é a maneira como essa notícia (e qualquer outra) é veiculada pelos meios de comunicação. Jornalistas vivem apontando o dedo para culpados, ainda que nem mesmo a Justiça Alemã tenha definido um e sobra até mesmo para quem está próximo ao sujeito.

Como assim?! Explico: Hoje abri o site do Globoesporte.com e leio a seguinte notícia: "Em hotel pago pelo Bayern (clube de futebol que Breno jogava), esposa de Breno não volta ao Brasil agora".

Os jornalistas - ao invés de exaltarem o suporte que a família recebeu, ou enaltecer o fato do clube não deixar a eventual conduta criminosa de Breno ultrapassar a pessoa do acusado - preferem tratar a esposa do sujeito como uma aproveitadora, uma usurpadora. Mas por quê? Não sei o que leva alguns jornalistas a abordarem a questão sob este enfoque. Só acho que, se perguntados, muitos desses profssionais dirão “Porque senão não vende...”.

O negócio de todo mundo é vender, não importa a troco de quê e da dignidade de quem. Se você não tiver/fizer dinheiro, você é um fracassado. Pensando bem, talvez sejam esses valores que os craques brasileiros estão levando lá para fora. Talvez esses mesmos valores não estejam sendo suficientes para os manterem por lá.


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Devaneios futebolísticos

Esse fim de semana reparando que os 4 times do rio estão entre os 6 primeiros lugares no Brasileirão.
Nada mau para a galera carioca!

Isso me fez relembrar os tempos em que mudaram o campeonato brasileiro pra pontos corridos (em 2003, segundo o http://pt.wikipedia.org/wiki/Campeonato_Brasileiro_de_Futebol#Sistema_com_.22mata-mata.22), um verdadeiro absurdo pra quem se amarra em futebol. Essa nem mesmo a poderosa TV Globo conseguiu impedir, e eu sinceramente não sei como. A grana que ela perdeu em comerciais pras finais devem ter sido animais (lembrem-se que a final do orange ball detém o comercial mais caro da TV mundial) Na época pensei: é agora que meu time nunca mais é campeão brasileiro. Com a desorganização que imperava no rio, aliás, achei que nenhum outro time do rio mandaria bem. Graças a Deus o reinado paulista acabou!

Mas falando em mudanças futebolísticas, uma data que eu já não lembro quando aconteceu, muito menos porque, foi a mudança para 3 pontos por vitória, e não mais 2. Acho que a mudança foi feita pela Fifa, não tenho certeza. Fiquei muito puto, achava que 3 era demais! Mas pensando no futebol europeu até entendo a mudança... Imagina como devia ser enfadonho um jogo do campeonato alemão! 
Desde aquela época fico pensando em mudanças na forma de pontuação que seriam mais interessantes pro futebol. Acho que finalmente cheguei numa boa!

Papo de maluco? Óbvio! 
Mas acompanha o raciocínio:

Se cada tempo de jogo valesse um ponto e o resultado da partida mais um, o jogo seria muito mais competitivo.
Pensa só: se um time mete um a zero no primeiro tempo, em vez dele ficar segurando o resultado o resto do jogo, se ele quiser mesmo os 3 pontos ele vai ter que meter outro gol no segundo! O jogo ficaria muito mais emocionante!
O empate em um tempo, com ou sem gols não valeria ponto nenhum pra nenhuma equipe, então todo fim de tempo ia ser pressão, não essa calmaria que vemos em alguns jogos!
Ia passar a existir uma vitória por 2 pontos, tirando a necessidade de ter a quantidade de vitórias como forma de desempate, e deixando o saldo de gols reinar absoluto.
Ganhar um ponto, só no empate com gols, e quando os empates não fossem feitos no mesmo tempo!
Se os times empatassem os dois tempos, ninguém ganharia nada, portanto a parada ia ser meter gol. 

Retranqueiros como os nossos últimos técnicos da seleção iam deixar de existir e técnicos mais incentivadores como o papai Joel e o Renight Gaucho iam ser reis. Ok, isso não é bom, mas toda idéia tem seu ponto fraco!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Clássicos do Youtube - Número 1

Fundado em 2005, o youtube foi a grande invenção da década! E mesmo com o pouco tempo de vida desta mega-rede social, alguns vídeos já se tornaram grandes clássicos da web. Pensando nisso, nós do Capim, resolvemos separar alguns clássicos. Se você ainda não viu, não perca a chance.

E para os que lembrarem de outros, não se acanhem... colem aí nos comentários que vamos acrescentando nas próximas postagens!


2006



2006


2007



2007



2007


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Um amigo meu...

A estória já aconteceu há algumas décadas com Walter, um amigo meu, e ele jura até hoje que é verdadeira. Esse meu amigo começou a namorar Estela. A relação era uma maravilha e a cada semana ele tentava, sem muito sucesso, melhorar o humor do pai carrancudo que sua namorada tinha.

Até que um dia – mais ou menos no sétimo mês de namoro - o pai da menina pareceu aceitar que alguém talvez fosse suficientemente bom para namorar sua filha e convidou Walter para passar o carnaval na casa de praia da família.

Mas Walter tinha um problema: Ele não conseguia cagar fora de casa. Apesar disso, sabia que aquele passo era importantíssimo para firmar de vez a relação dele com o pai de Estela, que certamente ficaria muito decepcionado caso o convite fosse recusado.

“Se ficar cinco dias sem cagar é o preço que devo pagar para melhorar a relação com meu sogro, que assim seja!”, decidiu.

O carnaval estava ótimo, todos os dias eram de sol radiante. Tudo ia tão bem que Walter chegou a arriscar uma piada durante o almoço do terceiro dia. A piada não era lá essas coisas, mas teve boa recepção. Parece que finalmente havia conquistado a confiança de seu sogro.

No quarto dia, ele já não agüentava mais. No meio de um jantar em volta da piscina, Walter deixou Estela, o pai e alguns vizinhos para trás, correu até o banheiro dos fundos da casa, trancou a porta e deu aquela cagada. Ao final, olhou para o lado e teve seu primeiro momento de desespero. Não havia papel higiênico.

O lavabo não tinha Box, de maneira que não era possível tomar um banho. Procurando uma saída, Walter encontrou na pia a solução: “Nem tudo está perdido”, pensou.

Ele retirou as calças, girou o registro, virou de costas para o espelho, apoiou o quadril na pia e começou a fazer uma espécie de alongamento para conseguir limpar-se com água da pia. Logo no começo de sua higienização, a pia não agüentou o peso de Walter, descolou-se da parede e espatifou no chão.



Com a queda, sentiu a dor da torneira rasgando-lhe o rabo e não pode emitir um gemido sequer, uma vez que seu sogro aproximou-se gritando:

“Tudo bem aí, rapaz”?

“Claro!” respondeu, instintivamente.

Percebeu os passos do sogro afastarem-se e pensou “É só arrumar uma boa desculpa para isso. Se eu falar que estava passando mal, me apoiei para lavar o rosto e a pia caiu, ninguém desconfiará que esteja mentindo”.

Walter - todo cagado e ensangüentado - honrosamente colocou as calças. Estava pronto para sair e contar à mentira que salvaria sua pele, mas viu que ainda não havia dado descarga. Puxou a descarga despretensiosamente e quando já estava apoiando as mãos na maçaneta notou algo de estranho com a água que subia pelo vaso.

Rapidamente, tirou sua camisa social e começou a administrar os caranguejos até que uns mais ariscos pularam para fora do vaso. Enquanto tentava resgatar os que haviam caído fora, outros tantos se atiraram.

Afastou-se e ficou alguns momentos observando seu namoro afogar-se naquele mar de bosta que fugia do vaso como um perseguido político. Estufou o peito e tomou uma importante decisão:

“Agora é hora de ser homem e assumir toda merda”

Walter chamou o sogro em um canto e explicou-lhe a situação. Eles pegaram o carro e o pai da menina deixou o rapaz no hospital, onde teve uma parte de seu ânus recosturada. Ao sair, mancando, Walter não encontrou ninguém na sala de espera. E aquela fora a última vez em que Walter viu Estela e sua família.

Se isso tudo é verdade ou não, eu não sei. Mas menos mal que aconteceu com um amigo meu...

sábado, 17 de setembro de 2011

As Rimas Mais Manjadas!

Outro dia procurei o significado de uma palavra no Google e pra minha surpresa o dicionario além de me dizer o que significa a palavra me apresentou os antônimos, sinônimos e RIMAS para aquela palavra.
Isso deve facilitar muito os poetas e compositores contemporâneos que conseguem ter muito mais opção para rimas.

Na entrevista no Jô Soares, Gustavo Martins apresenta sua pesquisas sobre as rimas mais usadas na musica brasileira. Vale a pena ver.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Voto distrital

Fazem umas duas semanas que saiu na Revista Veja uma bela reportagem falando sobre o voto distrital.
Você pode até pensar que só o fato de ter saído na Veja já é motivo o suficiente para que eu não devesse ler porra nenhuma, mas como sei que a carta capital faz a mesmíssima coisa com uma opinião política invertida e no fim das contas, tem textos muito mais longos e chatos, eu continuo lendo a veja e suas matérias PMDBistas porque é a única que tem de graça aqui em casa!!!
O fato é que a reportagem era realmente boa, falando sobre 10 benefícios de adotar o voto distrital no Brasil.
Sempre fui do tipo contra política. Nunca me envolvi por achar que a corrupção embebia tudo o que era relacionado e por isso me enojava. Isso não mudou, a corrupção continua espalhada por todos os cantos, mas eventualmente vejo umas ilhas de possibilidade de melhoria que podem ser alcançadas. São coisas tão óbvias que os políticos brasileiros chegariam a ter vergonha de votar contra numa votação aberta, como por exemplo a lei de responsabilidade fiscal e o voto distrital.

Até ler a reportagem, o que eu conhecia de voto distrital resumia-se a um conhecimento parcial sobre o fato de que o Bush, lá na casa do Tio Sam, levou uma eleição sem ter a maior quantidade de votos da população em função do voto distrital. Portanto não gostava.
Mas quando li a reportagem, fiquei convencido de que aquilo ia mudar a forma de eleição no Brasil. Posso ter sido manipulado? Sim, mas e daí. Como disse Tio Chico Anysio e antes ainda o matemático Pascál, "não me envergonho de mudar de idéia porque não me envergonho de pensar"!
Até hoje, não me envergonho de dizer que nunca tinha votado num vereador até as eleições passadas. Para deputado estadual, não me lembro de ter votado em ninguém. Ever. Aliás, na maior parte das vezes, anulava todos os meus votos para tudo o que comece com deputa...
No voto distrital, poderei acompanhar o que esse cara em que votei está fazendo pelo meu distrito. E cobrar. Como já disseram os americanos há mais de dois séculos para a Inglaterra: "there is no taxation without representation". Então até hoje essa foi minha forma de protestar, já que não dá pra parar de pagar os impostos!

Sendo assim, convido você a ir na página dessa ONG (http://www.euvotodistrital.org.br/) que tem uma boa assessoria de imprensa, muito provavelmente financiada pelo PMDB e pela Veja e assinar o pedido de voto distrital.

Eu assinei. Não sou PMDBista, PTista ou de qualquer outro partido. Sou apenas uma preá que já levou muita paulada na cabeça e agora quer o seu voto para presidente em 2016!!!

Pra mais explicações sobre voto distrital, veja a propaganda:
http://www.youtube.com/watch?v=QF3mpXuSU9U&feature=youtu.be

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Curiosidades Tupiniquins

Brasil é um país de dimensões continentais. Talvez por isso, o brasileiro conhece tão pouco do próprio Brasil. Não estou falando apenas de conhecer geograficamente, mas também das pequenas curiosidades regionais de outros lugares, nem sempre tão distantes assim.

Uma estória que eu acho genial é sobre a torcida organizada do Figueirense. Primeiro que os torcedores não nomearam sua torcida com algo pouco criativo como “Força Figueira” ou “Jovem Figueira” ou qualquer merda parecida.

Uma das maiores torcidas de lá se chama “Barrigueira”, formada essencialmente por um monte de coroas e que, sempre que o clima os permite, assistem ao jogo sem camisa, só para demonstrar o físico avantajado na região abdominal.



Tem outra torcida que nunca está em campo quando o jogo começa. Eles se concentram e só entram com o jogo já iniciado e o narrador do estádio, emocionado vibra: “Aparece uma nuvem de fumaça no Scarpelli, parece que chegou a Bobgueira”!

Bobgueira é a torcida / paródia feita pelos jovens de Florianópolis, que gostam de bagulho e que tem como fã o lendário músico Bob Marley (daí o nome).

Espero que tenham gostado de conhecer essa curiosidade da ilha da magia!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Miss Universo 2011

Hoje é dia de escolher a Miss Universo!
Não sei se tem um concurso mundial mais inútil que esse, mas deve existir...
Os organizadores do concurso explicam que a beleza não é a única coisa que se leva em consideração na escolha da mulher mais bonita do mundo. Mas então o quê é levado em conta?
Por acaso os jurados saem durante algum tempo com elas? Conhecem as famílias, conversam com os amigos e depois avaliam seus dotes físicos? Acho que não! Então como saber quem é a melhor, mais simpática, mais habilidosa, mais tudo? Impossível!
Sem contar que me parece um concurso bem político né...
O curioso é que eu fui olhar as misses de cada país e fiquei surpreso. A pergunta que não saía da minha cabeça era: "será que não tem uma melhorzinha no país todo?"
Enfim, hoje à noite saberemos quem será considerada a mais bonita do mundo. Como tem brasileira participando e ela é beeeem gata eu vou torcer por ela!
É bom pra dar uma moral pra mulherada daqui também... que vai ganhar a fama sem deitar na cama!

domingo, 11 de setembro de 2011

BIENAL DO LIVRO

O lugar é longe e para chegar lá se faz uma viagem que pode durar mais de hora. O estacionamento é 15 reais e te cobram 12 reais pelo ingresso. Não, não é barato.

Dentro da Bienal há milhares de estandes, muita gente e pouco silêncio, o que, por si só, já vai de encontro com a atividade da leitura. Conclui-se que ninguém vai lá pra ler.

Vários exemplares, mas nunca em quantidade superior que a internet. Nunca haverá acervo maior e mais disponível do que na internet. Ou seja, ninguém vai lá para encontrar algum livro que não encontra em outro lugar.

O preço dos livros é o mesmo do que em qualquer livraria. Não há promoções. Logo, ninguém vai lá para comprar livros.

As atrações são as mais variadas. Desde jogador de futebol – figuras que são popularmente conhecidas por não serem das mais cultas – até ídolo da música pop, que também não podem ser chamados de literários, certo?



Sejamos justos, também há alguns autores que se dispõem a falar sobre alguns temas, mas a verdade é que dificilmente um autor fala melhor do escreve. Não é a toa que a profissão é chamada "escritor".

Se você é louco por uma assinatura ou é um daqueles puxa-sacos que precisa dizer a alguém (que não te conhece) que esse alguém mudou sua vida, é para lá que você deve ir. Do contrário, você também não tem o que fazer lá.

Aliás, fica a pergunta: O que justifica a visita a Bienal do Livro?

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Falar palavrão faz bem...

Encontrei essa crônica na web e queria compartilhar com vocês... infelizmente não sei o autor.


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O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional a quantidade de "foda-se!" que ela fala. Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"? O "foda-se!" aumenta minha autoestima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta. "Não quer sair comigo? Então foda-se!. "Vai querer decidir essa merda sozinho(a) mesmo? Então foda-se! O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição Federal. Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo fazendo sua língua.

"Pra caralho", por exemplo. Qual expressão traduz melhor a ideia de muita quantidade do que "pra caralho? "Pra caralho" tende ao infinito, é quase uma expressão matemática. A Via-Láctea tem estrelas pra caralho, o Sol é quente pra caralho, o universo é antigo pra caralho, eu gosto de cerveja pra caralho, entende?

No gênero do "Pra caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "Nem fodendo!". O "Não, não e não!" e tampouco e nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade Não, absolutamente não!" o substituem. O "Nem fodendo!" é irretorquível, e liquida o assunto. Te libera, com a consciência tranquila, para outras atividades de maior interesse em sua vida. Aquele filho pentelho de 19 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar no litoral? Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo "Marquinhos, presta atenção, filho querido, NEM FODENDO!". O impertinente se manca na hora e vai pro Shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Toquinho.

Por sua vez, o "porra nenhuma!" atendeu tão plenamente as situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional. Como comentar a gravata daquele chefe idiota senão com um "é PHD porra nenhuma!" ou "ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma!". O "porra nenhuma", como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha. São dessa mesma gêneros clássicos "aspone", chepone", "repone" e mais recentemente o "prepone " = presidente de porra nenhuma.
Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um "Puta que pariu", ou seu correto "Pu-ta-que-o-pa- riu!!!", falados assim cadenciadamente, sílaba por sílaba. Diante de uma notícia irritante qualquer um "puta- que-o-pariu!" dito assim te coloca outra vez em seu eixo. Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe-permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça.
E o que dizer de nosso famoso "vai tomar no cu!"? E sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai tomar no olho do seu cu!". Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: "Chega! Vai tomar no olho do seu cu!". Pronto, você retomou as rédeas de sua vida, sua autoestima. Desabotoa a camisa e saia à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.
E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu!". E sua derivação mais avassaladora ainda: "Fodeu a porra toda!". Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e autodefesa. Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar: O que você fala? "Fodeu a porra toda!".
Liberdade, igualdade, fraternidade e foda-se!!!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A Era do Profissional-Torcedor

Há mais ou menos duas semanas atrás, a CBF adiou o jogo amistoso da Seleção Brasileira contra a Seleção de Gana por conta das reclamações dos times brasileiros que reivindicavam a presença de seus jogadores nos jogos do campeonato brasileiro. Principalmente dois clubes argumentavam que seus "craques" fariam falta em campo, já que os times disputavam as primeiras posições na tabela.

A CBF, sem o menor critério, adiou o jogo amistoso e remarcou uma ou outra partida do campeonato nacional. Os favorecidos nessa "transação" foram, principalmente, Corinthians e Flamengo, que na época ocupavam a primeira e segunda posição respectivamente. A imprensa do Rio e de São Paulo teve papel essencial nessa decisão do todo-poderoso Ricardo Teixeira. Não esqueçamos que grande parte dos jornalistas desses estados torce para os dois times citados anteriormente.

Agora, depois de duas ou três rodadas, eu quero ver qual será a desculpa ou a queixa desses torcedores-profissionais, depois que Corinthians e Flamengo não mais ocupam a primeira e segunda posições, mas sim a terceira e a quinta. O argumento de que era um clássico importante porque definiria o primeiro colocado, além de ser um confronto direto, não pode mais ser usado.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Políticos Filhos das Putas!


A verdade é que esse país não tem jeito não, rapa.

Como se já não bastasse toda corrupção, negligencia e ignorância de nossos políticos ainda somos obrigados a dar passagem a comitiva dos filhos das putas na hora em que o transito ta todo parado e você tem certeza que aqueles merdas dentro dos carros pretos com sirenes vermelhas não estão indo trabalhar.
E sabe como sei que ele não está indo trabalhar?
Porque são  19 horas eu eu sou obrigado a escutar a voz do Brasil!

Politicos Filhos Das Putas!!!!!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Entre Nós!

No post 100 deste blog o Mazitu escreveu um excelente texto dizendo como isso aqui surgiu.
Como não sou ligado a datas comemorativas escreverei minha versão somente hoje.

Ate hoje me pergunto como cheguei aqui e comecei  a escrever num blog porque não leio nenhum.  Mas já pararam pra pensar que a pergunta  “como cheguei aqui” é irrelevante? É como me perguntar “como cheguei em casa ontem” depois de um porre, ou mesmo, sendo mais filosófico, perguntarmos “de onde viemos?” O importante é que estamos aqui!

Hoje, quando releio os texto do blog vejo o quanto é legal ter um arquivo de memorias. Talvez as meninas que escreviam naquelas agenda, durante adolescência, possam compreender melhor o quê digo.

As opiniões ranzinzas do Ze Pequeno, o modo irônico de ver o mundo do Mazitu, os textos de protesto que surgem recentemente do Pensador, sinceramente, valem mais do que os 100,00 reais que a Google nos deu.

E como as adolescentes que escrevem na agenda, percebi que escrevo aqui pra mim mesmo, e vocês, leitores, são os caras que roubam as agendas e tem o privilegio de saber um pouco da minha vida. 

Badoo - Você tem que conhecer!


No texto abaixo, o nosso amigo, Zé Pequeno (o fake), comenta sobre as tendências do Facebook.

Confesso que muitas delas é que me fazem ainda preferir o Twitter, mas companheiros,  se vocês querem historias tristes façam um perfil no Badoo.

Já havia recebido inúmeros convites para que eu fizesse um perfil no Badoo, mas só o fiz quando uma tia, pegadora,  escreveu pra mim: “Faz que você vai gostar!”

Só para situa-los, o Badoo é uma rede social pra “conhecer” novas pessoas.; entenda-se; mulheres.

Beleza, fiz a porra do perfil.  Só que de cara você não consegue ter acesso a muita coisa porque é, meio que obrigatório, ter três fotos  publicadas pra conseguir ver o perfil das mulheres.

Após adicionar as três fotos, comecei a futucar aquela porra. Tenho que admitir que existem perfis de mulheres gatas lá, e claro, foi com elas que fui conversar.

A primeira mulher que puxo papo era uma deusa maravilhosa, que pediu meu MSN. Sinceramente, nunca tive essa merda. Parei com essas paradas de batepapo na época do ICQ e quando criaram o chat da UOL já não queria nem mais papo.

 Mas voltando a experiência no Badoo, como a mulher era uma deusa o babaca aqui vai lá e faz um MSN. Ai  peço para mulher adicionar a câmera pra eu ve-la, ela me diz qu o pai dela não deixa.  Na boa, ela deve fazer coisa muito pior que o pai também não deixa.

Quando escutei essa desculpa esfarrapada cai em si e percebi que aquela porra devia ser um pederasta e que eu aqui ainda tava dando trelha. Acabou o contato ali e me desliguei do Badoo.

Mas, amigos, o Badoo não te deixa em paz! Ao sair do site começa a surgir um bando de email com o titulo: “Fulana quer te conhecer”.  Voltei ao Badoo pra ver quem eram as mulheres que queriam me conhecer.

Aquelas ali eu tenho certeza que não eram pederastas se fingindo de mulher. Rapaz, sabe a Preta Gil? Então, engorde 30 kilos e tire dois dentes. Isso mesmo, cara. Cada jaburu que me aparecia, que talvez nem a National Geographic sabem que existem ser-vivos daquela forma. 
Pensei: Isso aqui é rede social do Zoologico? Só pode!

Após uma semana de recebimentos contínuos dos email do Badoo encerrei minha conta nessa rede social de animais.
Faça o teste!!!

As tendências do "Face""

Não sei se vocês já repararam, mas o facebook tem seguido algumas tendências ao longo dos anos. Buscando na memória e fazendo uma análise pelo tempo em que sou usuário da comunidade, consigo lembrar de algumas "modas" do "Face", como alguns já apelidaram.

No meu início (há quase três anos atrás, quando nem sabia mexer ainda e preferia o orkut) eram só joguinhos e tal. Todo mundo enviava convite para jogar War, Máfia e alguns outros jogos vagabundos que eu nem me recordo mais... por serem tão escrotos.

Um tempo depois, começou a onda de escrever onde estava... como se todos quisessem que suas vidas parecesse o Big Brother. Essa "onda" passou, mas alguns ainda fazem isso. Ainda mais depois dos celulares com internet. Antes era "indo para a festa Blá", agora é "na porcaria da festa Blá co
m um chato qualquer".

Pouco tempo atrás a tendência era fazer campanha política. Todo mundo escrevia sobre... alguns até acharam que elegeriam o novo presidente online. Cambada de idiotas, mas eles existem em qualquer lugar e a gente tem que aprender a conviver... igual aos homossexuais (piada maléfica!).

Depois da tendência de levantar bandeiras veio a mania de adorar a sexta-feira e odiar a segunda. Admito que algumas pessoas têm criatividade e criaram frases inteligentes e que me divertiam, devo admitir, mas a maioria só reclamava. E ninguém gosta de chato reclamão!

Por fim, o que eu detecto dos meus amigos do "Face" (aqueles que eu não bloqueei ainda) é a nova moda de xingar quem torce pelo time rival. Uma palhaçada, já que ninguém ganha nada com isso, mas é verdade. Mais uma vez, os criativos ganham moral nessas horas, porque ao invés de perderem seu tempo teclando xingamentos ou narrando o jogo online para ninguém, eles criam frases e dizeres que me divertem. Nota 10 pra eles!

Ah! (na gíria internetiana), e não posso me esquecer das fotos e dos clipes musicais. Essa parece ser a única tendência que permanece. Fotos dos bichos de estimação, dos bêbados nas festas e dos clipes "para começar bem o dia" e "terminar bem" alguma outra coisa... nada que afete meu humor nesse caso. Algumas músicas até que são boas descobertas.

Se alguém lembrar de mais alguma moda ou tendência nesses anos de "Face", escreve aí. Pode ser que eu tenha esquecido alguma coisa ou outra que eu nem notei!

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