sábado, 28 de agosto de 2010

21 dicas para se tornar um vizinho melhor

Moro a quase 30 anos no mesmo lugar. Todos os meus antigos vizinhos já morreram e foram substituídos por outros, como manias e esquisitices diferentes. Por isso, apesar da pouca idade, sinto-me extremamente capacitado a elaborar a lista que segue:



21 dicas para se tornar um vizinho melhor


  1. Nem todos merecem ser acordados num domingo porque você decidiu limpar a casa ouvindo Clara Nunes.
  2. De nada adianta ser um “Buarque de Holanda” se você não toma banho.
  3. Você mora no 1º andar. Eu moro no 8º e consigo escutar você limpando a garganta todos os dias. Acredite, há algo de errado com ela.
  4. Entre o cheiro do incenso e o da maconha, eu fico com o segundo.
  5. Ao invés de reclamar do frio no elevador, coloque mais um casaco.
  6. Educar não é sinônimo de gritar.
  7. Nada de interessante acontece com minha família em uma semana. Portanto, pare de perguntar.
  8. Não é porque você só vai a esquina comprar pão que você pode assustar o quarteirão inteiro.
  9. Faz 8 anos que você tenta conversar comigo sobre futebol e eu não faço a menor idéia do que você está falando. Por favor, pare.
  10. Legal que você dê valor ao seu carro, mas gastar seu domingo limpando-o com cotonete já é demais.
  11. Tire o Karaokê do quarto da sua filha. Quando você sai, ele é ligado no volume máximo e sua filha pode ter inúmeras qualidades, mas não é cantora.
  12. O fato de vocês terem colocado a roupa na máquina de lavar quase que ao mesmo tempo não lhes dá o direito de conversar naquele tom de voz pela janela. Use o telefone.
  13. Nunca vou votar no Recarey Junior e esta eleição já passou a 12 anos. Pelo amor de Deus, pare de usar esta camisa.
  14. Obrigado. Viu como não doeu?
  15. Não é normal ter 12 gatos em casa e alimentar todos os pombos da praça com sua aposentadoria. Procure um psicólogo.
  16. Nada contra os homossexuais, mas pare de olhar para meu quarto enquanto você acha que eu durmo.
  17. Ajudar o hospital do câncer não te dá o direito de falar mal de todos os moradores do prédio.
  18. O espelho do elevador não faz parte da sua casa.
  19. Se você tem um cão que late incessantemente quando é deixado sozinho em casa, saia com ele ou compre uma cadela inflável.
  20. Quando se está no térreo, não há mais como descer
  21. Nunca vi o seu neto que fez as mesmas escolhas na vida que eu. Não sei quem é e não me interessa. Pare de falar dele.


terça-feira, 24 de agosto de 2010

Diferença entre sua sala e a do seu chefe!

Mais um bom comercial relacionado a procura de emprego.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O Medo e Elvis Presley

Algumas pessoas são excessivamente medrosas. Tenho amigos que são capazes de brigar com a própria sombra, mas não dormem direito se assistem a um filme de terror à noite.

Como alguém pode se assustar num cinema, por exemplo? Por pior que pareça, aquilo tudo é combinado, todos que estão lá são atores e não vão morrer ali, a não ser que seja o ator Brandon Lee receba um tiro no peito.

Uma coisa que sempre me intrigou é esse fascínio que as pessoas têm pela morte. A menos quando se trata de alguém próximo, não entendo o porquê de todo esse sentimentalismo! Ou você acha que ainda se sentiria atraído pela Marilyn Monroe, aos 102 anos de idade, com sua bengala e cheia de pelancas?

No dia de hoje, (Acho que) completa 33 anos que Elvis Presley morreu. É incrível como, dentre todas as celebridades que gostaríamos que não tivessem morrido, Elvis tem destaque especial.

Por coincidência, na semana passada eu vi o show memorável que Elvis fez em 1968. Aliás, sabe-se lá como, existe DVD ao vivo desse show. Daqui a pouco alguém da platéia tuita alguma coisa, quem sabe. O Show foi feito 9 anos antes de sua morte e sem dúvida foi um grande marco em sua carreira e um marco na estória da música, visto que foi o primeiro show acústico da TV mundial.

Mas porque estas mesmas pessoas só lembram-se das celebridades mortas uma vez por ano, justamente no dia de suas mortes?

Tantos dias para ser lembrados como o dia do nascimento, o dia em que declararam serem homossexuais, o dia em que fizeram a primeira idiotice na mídia para manter-se nela, o dia em que foram pegos cometendo o primeiro adultério ou a primeira overdose, cirurgia plástica...

Com tantos momentos marcantes, porque é que são lembrados justamente no dia de suas mortes? Isso para mim não faz nenhum sentido. De qualquer forma, Parabéns (ou meus pêsames) a Elvis e todos os seus fãs.



quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Dicas de um Muquirana!

Tenho que admitir que sou um cara que pechincho muito. Peço desconto em tudo e se não for muito bem atendido, não pago os 10% do garçons

Essa minha muquiranagem vem de família. Lembro-me, quando criança, das discussões que meus parentes tinham com os garçons na hora do pagamento da conta, pois naquela época, a cobrança dos 10%, era uma lei nova que obrigava o pagamento da taxa de serviço. Depois a taxa se tornou opcional, mas mesmo assim muitos restaurantes embutiam a cobrança aproveitando da ignorância do cliente.

Mas convenhamos, considero um abuso ser obrigado a pagar 10%. Já fui em a algumas comemorações de aniversários em churrascarias e vi a conta dar uns 2.000 reais.
Sinceramente, vocês não acham 200 reais de gorjeta uma quantia alta? Claro que dividindo fica “barato”, mas mesmo assim, acho que os donos dos estabelecimentos tem que agradecer de terem clientes com esse perfil, por isso deveriam treinar seus funcionário a não olhar de cara feia para um cliente como este por não ter pago os 10%.



Minha busca por desconto não se resume ao não pagamento dos 10%. Estudava numa universidade particular e como era um bom aluno fui solicitar uma bolsa ao diretor da faculdade, amigo do meu pai.
Fui ate a sala dele e perguntei como ele poderia me ajudar no pedido de bolsa:
Ele me perguntou:
– Sua mensalidade está em dia?
Eu inocentemente respondi
– Claro! Sou um aluno exemplar tanto no estudo quanto no compromisso financeiro com essa instituição.
O diretor própria da Universidade me respondeu francamente:
- Então atrase 3 meses e volte a falar comigo. A universidade não dá bolsa pra quem está com mensalidade em dia. - E completou - Se a mensalidade está em dia é porque você ainda tem comida em casa.

Essa conversa mudou minha forma de negociar com qualquer empresa. Segui o conselho dele e consegui uma bolsa de 20%. Depois me transferi de faculdade e usando a mesma tática consegui outra bolsa de 40%.

Já tive excelentes descontos em negociações com bancos usando a mesma argumentação. Os bancos, diferentes das instituições de ensino, dizem que seu nome fica “bloqueado” internamente para novas operações com eles. Não posso garantir que isso é mentira porque nunca mais pedi empresto a nenhum banco, só que duvido muito que eles não te querem como cliente se tem uma renda boa.
Tendo um contra-cheque de 4.000 reais você já é um cliente Personalite, Van Gogh, Premium. Essa segmentação é clara, já que nem 30% da população tem renda acima desse valor.

Gostaria de acrescentar que meu nome nunca foi para SPC nem Serasa, mas usando essa tática com empresas de telefonia quase tive meu nome incluso nesse cadastro. Com eles não tem jeito.

Nem tudo são flores.Minhas tentativas na compra de roupas estão sempre sendo mal sucedidas. No máximo consigo o desconto de 5% para pagamento em dinheiro.

E desistam de conseguir qualquer tipo de desconto com empresas de TV por assinatura. Se seu pacote não for atraente na hora da contratação, não adiantará atrasar a conta pra fazer alguma boa renegociação. Para um bom desconto você terá que ter seu nome sujo durante um bom tempo, uns 3 anos, para eles fazerem uma proposta boa. Não vale a pena ter nome sujo por um período tão grande.

Num mercado cada vez mais acirrado varias empresas tem realizado ações promocionais com ótimos descontos. Os sites peixeiurbano.com,br e clubeurbano.com.br oferecem promoções muito legais. Outra forma de comprar mais barato é com acúmulos de pontos nos cartões de créditos e nas compras de combustível, nos postos Ipiranga.

Aproveitem as dicas para economizar um dinheiro, mas lembre; nada melhor do que ser honesto, ter suas contas pagar, nome limpo, não só no SPC como também com seus amigos.

E lembrem: divida não se paga, se administra!

Your Lucky Day

Your Lucky Day from Dan on Vimeo.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Momento do Comercial

Dois comerciais criativos me chamaram atenção nos últimos dias. Atenção especial para o segundo, que ainda é interativo:




domingo, 8 de agosto de 2010

Provérbios Espanhóis


Estudei um ano no Consulado Argentino no Rio então pode-se dizer que conheço a língua um pouco mais que as pessoas que imprimem “Espanhol Básico” no currículo. Vocês podem até não acreditar, mas já ouvi gente dizer que domina o espanhol e pedir para passar “lo salito” no restaurante.

Uma das coisas que mais me atraem neste idioma em especial são seus provérbios. Não sei se são melhores que os brasileiros ou se de tanto ouvir, estes últimos acabaram se tornando enfadonhos, mas o fato é que eu admiro a inteligência popular de cada pequena frase vinda da Espanha e suas antigas colônias.

O primeiro que ouvi faz muito tempo e, tentando reproduzi-lo aqui corro o risco de não acertar exatamente, palavra por palavra, mas sei que vocês hão de me perdoar por um leve equívoco.

“Por La plata, el mono baila” Que remete aqueles macaquinhos cujos donos os usam para pedir dinheiro em muitos lugares da Europa. Quando se dá uma moeda ao dono, o macaquinho fica todo feliz e dança, muitas vezes nos ombros e até na cabeça das pessoas que deram a moeda. Mas é claro que ele faz referência a uma coisa muito maior, que é o poder do dinheiro em relação às pessoas.

Ainda nesta linha do dinheiro, talvez com conteúdo mais leve: “Si no se mueve el culo, no se come pescado” (quem não mexer a bunda não come peixe), que não vou interpretar pois ela provavelmente já foi entendida por você, que tem mais de dois neurônios.

Última que li denigre a imagem dos jornalistas e, apesar deu discordar apenas parcialmente dela, considero uma frase incrivelmente curiosa: “Não contem para minha mãe que sou jornalista. Prefiro que ela continue pensando que toco piano num bordel”.

Para encerrar, vou deixar alguns ditados que encontrei em pesquisa pela internet, alguns com as devidas traduções ou interpretações dos autores – a partir daqui, nada mais é responsabilidade minha:

“Gallo que no canta, algo tiene en la garganta” - quando alguém abandona um debate ou uma conversa sem nenhuma justificativa é porque esconde algo

“Poderosos caballero es don dinero” - ressalta a importância do dinheiro para poder realizar os objetivos

“Mal de muchos, consuelo de tontos” - Não podemos consolar-nos diante de uma desgraça e justificar dizendo que isso acontece a muitos outros.

No link abaixo podem ser encontrados outros, com tradução e interpretação em:

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

"Que Merda é Minha Estratégia de Mídia Social’

A verdade é que agora todo mundo se acha um profissional de Marketing.
Acredito que por ser uma matéria tão abrangente, que envolve psicologia, economia, logística e muitas outras, todos os profissionais conseguem se enquadrar um pouco no perfil do marketing.

Com advento do twitter e outras redes sociais o marketing do momento é o Marketing Digital.

Ontem recebi um link engraçado com o titulo: “What the fuck is my social media "strategy"? (‘Que Merda é minha Estratégia de Mídia Social’).

Link do site: http://whatthefuckismysocialmediastrategy.com/

Encaminhei este site pra alguns “marketeiros” e me responderam com a sugestão de um vídeo que compartilho com você.

Muito bom!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

O Fim dos mitos

Na penúltima quarta fui ao aeroporto fazer minha primeira viagem pela WebJet. A primeira surpresa que tive foi na fila do check-in. Mesmo tendo chegado com mais de uma hora de antecedência, achei que não fosse conseguir embarcar tamanha era a quantidade de pessoas que estavam a minha frente.

Fui atendido por uma mulher ríspida, que me entregou um papel amarelo. Em outras épocas, esse papel amarelo era um bilhete de papelão, com todas as informações que você precisava impressas de forma clara e legível. Hoje, o papel mais parecia uma maldita nota fiscal das Lojas Americanas.

A menos que houvesse um portão XX, o cartão de embarque não informava onde eu iria embarcar, ainda que faltasse menos de 20 minutos. Ou seja, eu iria viajar numa grande caixa projetada pelo homem para voar e nem os próprios homens saberiam onde a tal caixa estaria em vinte minutos!

Passado o primeiro susto, esperei por pouco tempo até que uma voz pediu para que nos encaminhássemos até o avião. Costumo a viajar com uma pequena mochila de colo, normalmente com um ipod, carteira e dois ou três livros, – nada mais que isso – e colocá-la embaixo do meu assento.

Sei que é difícil para vocês visualizarem isso, mas “embaixo do meu assento” era algo que simplesmente não existia no avião. Pensei que teria de desatarraxar as pernas para ali poder entrar, mas a fila para entrar no avião era grande demais e não tive tempo para isso. Eu não tinha mais espaço ali do que uma caixa de leite numa prateleira de supermercado.

Quando me sentei, meu joelho já “relava” na poltrona da frente. Logo chegou um respeitável senhor careca e sentou-se a minha frente, também na janela. Um casal com 3 filhos ocupou o banco de trás, com a filha do meio, que devia ter uns 6 anos bem atrás de mim.

Assim que subimos, o careca da frente começou a tentar recostar o banco, esfregando-o insistentemente contra o meu joelho. Ele empurrava com as costas de maneira que cada vez mais meu joelho era esmagado e não se dava por satisfeito – ou nem sequer percebia – que 5 graus eram o máximo que aquela poltrona recostava.

A menina que estava atrás de mim, por sua vez, começou a chutar as minhas costas incessantemente e passei boa parte da viagem perguntando quando é que viajar de avião transformou-se em algo tão desconfortável assim.

Logo me lembrei de uma companhia aérea que pediu a alguém autorização para que as pessoas viajassem de pé. Viajar em pé era um dos sonhos mais doces que eu poderia desejar.

Tomei algumas providências como cutucar o careca e avisá-lo (não educadamente, claro) de que aquilo era o máximo que sua cadeira conseguiria ir e olhar com cara de mal para a mãe das crianças que me ignorou como se tivesse que dividir com alguém a responsabilidade de criar os três filhos.

Transformar as “aeromoças” para “comissárias de bordo” também foi uma alteração terrível para os clientes das empresas aéreas. As “aeromoças” eram modelos que ainda não haviam sido descobertas por serem mancas ou terem qualquer defeito que nós, homens, não damos a mínima. Hoje vejo as comissárias de bordo e lembro-me do último Natal que passei com minhas tias-avós – enquanto ainda eram vivas.

Ainda assim tem gente que se mantém fiel às suas fantasias sexuais com as comissárias de bordo. Sabe aquele seu sonho de comer senhora que emburra o carrinho e está sempre com aquele sorriso forçado? Se for viajar de Webjet e ficar na janela, desista! Lá você não consegue nem penetrar no corredor.

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