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terça-feira, 8 de maio de 2012
quarta-feira, 25 de abril de 2012
O ronco e a incrível estupidez masculina...
Se liga aê ocê também Kampião!
quinta-feira, 22 de março de 2012
Dicas de Filmes
Estou muito longe de ser um especialista no assunto, rejeito de todas as formas o adjetivo “Cult” e nem pretendo cagar regras sobre uma arte cuja teoria desconheço. Falo aqui hoje apenas como mero espectador, um sujeito sem preconceitos, que assiste do blockbuster mais pipoca até o preto e branco de 1920.
Essa introdução foi para escrever sobre algo que venho percebendo nos últimos anos, que pode ser uma tendência, como também pode ser uma viagem única e exclusiva da minha cabeça. Fato é que atentei que tenho visto bons filmes escandinavos.
Tudo começou há cerca de três anos atrás, quando assisti o dinamarquês “Wilbur quer se matar”, uma estória em que, como o próprio nome diz, um tal de Wilbur tenta a todo momento o suicídio enquanto seu irmão tenta ajudá-lo a sair da depressão.
Depois de algum tempo assisti o igualmente dinamarquês “Em família”, uma estória sobre uma família cuja filha está prestes a se mudar para Nova Iorque para assumir o emprego dos seus sonhos e descobre que seu pai, uma daquelas figuras centralizadoras que todos respeitam, está com uma doença séria e ela precisa decidir se viaja ou não.
E o norueguês “Em casa para o natal”, dirigida por Bent Hamer (o mesmo de “Factotum”) com várias pequenas estórias em torno de vários personagens às vésperas do Natal. O filme mostra um pouco sobre muitos temas, como sexo, traição, tristeza, alegria, divórcio, diversidade religiosa...
Nenhum desses filmes tem grandes explosões ou muita violência, mas são filmes muito bem contados, com roteiros sinceros, verídicos, com humor e drama nas medidas certas.
Isso sem falar no “The Girl with dragon tatoo” (ou “O homem que não amava as mulheres"), que apesar de ter sido refilmado recentemente por Hollywood, tem sua versão original filmada na Suécia (e que data de 2009). Acredito que esse filme não possuí as características citadas anteriormente, mas não é isso que me deixa menos curioso para assisti-lo.
Espero que tenham gostado das dicas e até a próxima!
domingo, 18 de março de 2012
domingo, 4 de março de 2012
Dever de Cidadania
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Igreja Universal
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
"Facebook é a nova Revista Caras"
Só que nós, as pessoas que vivem em 2012 e acessam a internet fazemos o pior uso dela possível. Não estou aqui para falar que os sites mais acessados da internet contêm pornografia até porque, se usada moderadamente, até mesmo a pornografia tem seu valor.
Vejamos o Facebook por exemplo. Acredito que a ideia inicial é mantermos contato com pessoas que estão ou passaram por nossas vidas e que, de uma maneira ou de outra, temos um carinho especial por elas.
Mas ao invés de nos comunicarmos ou falar sobre algum tema, tudo o que fazemos é replicar fotos engraçadinhas – algumas até com propagandas da Brahma – como se a Brahma tivesse se importando se o Fluminense ganhou ou o Vasco perdeu. Ela tem seu “banco de dados” com fotos para qualquer situação e tudo o que ela faz é postar quando algum dos resultados acontece e te usa como meio para fazer publicidade gratuita e você, como bom pato que é, replica tudo.
O pior de tudo é que, mesmo se a foto é divertida, você vai cansar dela. Isso porque geralmente o que é divertido para você também o é para várias pessoas e você terá que ver aquela mesma foto até cansar porque todo mundo resolveu replicar a mesma coisa.
Ninguém acrescenta mais nada, ninguém discorda, ninguém debate. O facebook hoje é um caminhão lotado de japoneses – todo mundo repetindo as mesmas coisas. No máximo, antes de replicar algo que alguém postou, a pessoa escreve “fato” antes. Eu não entendo bem o que esse “fato” quer dizer. Eu acho que significa que a pessoa que replicou concorda com a que postou, mas será que se não concordasse com a pessoa que postou ela compartilharia?! A menos que esta pessoa seja bipolar, acho que não. Então para que serve o “fato”?
Uma coisa que me aborrece um pouco é a excessiva quantidade de fotos felizes das pessoas. Não quero que nego coloque foto chorando ou cortando os pulsos, apenas que você pare de postar fotos todos os dias, tentando provar para as pessoas que está 100% do seu tempo feliz, porque isso é humanamente impossível.
Outro dia li que o Facebook é a nova Revista Caras. Você aparece para fazer uma autopromoção, mostrar que está no Restaurante X, Aeroporto Y ou no bar da moda. E daí?! E daí que você entrou no Porcão as 18 horas? De que maneira isso pode interessar as pessoas que te tem como amigo? O que importa saber que você tem 120 reais para pagar numa refeição? Que ontem você juntou tudo o que tinha na geladeira e fez o famoso arroz das putas ninguém nunca escreve. Por quê?! Como você se beneficia com isso?! Onde é que esse mundinho de ostentação vai te levar?
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
7 impressões sobre a festa do Oscar
1. Meryl Streep recebeu sua trigésima indicação e ganhou sua terceira estatueta. Parece que só ela trabalha como atriz em Hollywood.
2. O trailer de "Hugo" mais parece um remake vagabundo de "Esqueceram de mim" misturado com "Oliver Twist"
3. Natalie Portman, que apresentou categoria de Melhor Ator, é MUITO musa!
4. Faltou uma categoria: a de Oscar pra quem conseguir explicar do que o "A Árvore da Vida" trata.
5. Quando "RIO" perdeu na melhor animação é corporativismo. E quando os franceses ganham “Melhor Diretor”, “Melhor Ator” e “Melhor Filme” é o que?
6. Só a corrida de São Silvestre é mais chata que a cerimônia do Oscar.
7. Muitas coisas influem na escolha da academia. Inclusive o filme!
sábado, 25 de fevereiro de 2012
Falando Franco
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Polêmica Uruguaia
Sinto-me dividido. O texto a seguir é um tanto quanto contraditório e peço ao caro leitor que tenha um pouco de paciência para entender meu ponto. Quero falar sobre a figura do atacante Sebastián “El Loco” Abreu, atacante do Botafogo.
O uruguaio é, sem sombra de dúvidas, extremamente carismático e um dos poucos personagens do mundo da bola que ainda fala o que pensa – talvez um dos poucos jogadores que ainda usam a massa encefálica. Confesso que uma coisa que muito me cativa nele é o fato de ele ser meio mal-humorado, dar umas respostas atravessadas para aquelas perguntas “lugar-comum” dos repórteres.
Mas o fato é que fiquei ligeiramente incomodado com a entrevista que ele concedeu na tarde da segunda-feira para falar mal do gramado do estádio que ele jogou no dia anterior.
Ele tem sim alguma razão. O estádio é horrível, o gramado pior ainda e o Botafogo apresentou um futebol sofrível. Ele, um atacante que não é nenhum fenômeno, se achou no direito de chamar a imprensa para falar que jogou por obrigação, que o país que vai receber a Copa do Mundo “não deveria ter mais futebol num palco desnivelado e com "quatro tipos de grama". Continuando sua crítica (ou desabafo), em certo momento chegou a afirmar que “chegaram a me ligar do Uruguai para dizer: "nem aqui tem gramado tão ruim".
Eu fico me perguntando se é papel de um atacante uruguaio fazer esse tipo de queixa publicamente. O Botafogo não tem técnico? E presidente, também não tem?! E o sindicato dos jogadores?! Porque é que ele pode convocar uma entrevista para queixar-se – coletiva essa que ficou com cara de desculpa esfarrapada para justificar o resultado de um time que não mostrou nenhum empenho nos 90 minutos que esteve em campo. (Se quiser ler a matéria da coletiva, copiar o link abaixo)
Mais de vinte caras entraram em campo, porque é que só ele foi o único a pedir uma coletiva para reclamar do estádio? Meu ponto é que acho que ele pode reclamar do que quiser, mas será que ele fez do jeito certo? Da forma mais correta? Acho que dessa vez ele passou do limite.
Ao invés de ficar reclamando, de apresentar o programa na tevê uruguaia, vá treinar cabeçadas, meu camarada! Para deixar de perder aquele gol vergonhoso que você perdeu durante o jogo! Se eles tivessem vencido, será que ele convocaria a coletiva? E, por último e não menos importante: Se é tão ruim jogar futebol no Brasil, porque é que ele não vai jogar na Europa, que ainda paga mais? Ou no futebol uruguaio, que tem gramados tão bons?
Algumas vezes nós, brasileiros, somos muito subservientes aos que vem de fora. Todo o tempo lemos matérias de especialistas estrangeiros falando do Brasil. Caras que, quando muito, lêem números, estatísticas e se acham no direito de dar pitacos sobre tudo. Alguém já ouviu um brasileiro falar que a “siesta” praticada pelos espanhóis é ruim para economia, porque o país deixa de produzir por horas enquanto todos os outros estão produzindo? Ou reclamar do uso imoderado da coca feito pelos bolivianos? Porra, vá resolver os problemas do seu país, depois você vem aqui falar do meu!
domingo, 29 de janeiro de 2012
Sabia dessa?
Por curiosidade e com ajuda da chuva que cai lá fora compartilho com você esse poema.
Simpatia - é o sentimento
Que nasce num só momento,
Sincero, no coração;
São dois olhares acesos
Bem juntos, unidos, presos
Numa mágica atração.
Simpatia - são dois galhos
Banhados de bons orvalhos
Nas mangueiras do jardim;
Bem longe às vezes nascidos,
Mas que se juntam crescidos
E que se abraçam por fim.
São duas almas bem gêmeas
Que riem no mesmo riso,
Que choram nos mesmos ais;
São vozes de dois amantes,
Duas liras semelhantes,
Ou dois poemas iguais.
Simpatia - meu anjinho,
É o canto de passarinho,
É o doce aroma da flor;
São nuvens dum céu d'agosto
É o que m'inspira teu rosto...
- Simpatia - é quase amor!
Casimiro de Abreu
"
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Fim do Comunismo na Rússia
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Cidade de Sao Sebastião do Rio de Janeiro
domingo, 15 de janeiro de 2012
Febre de UFC
Não, não serei o chato que virá aqui escrever que esse esporte é uma merda, que só é assistido porque o brasileiro engole toda e qualquer porcaria que tentam o enfiar pela goela. Até porque discordo desse argumento.
Acho que o brasileiro, de uma forma geral, é sim muito receptivo a divulgação de certos eventos, mas tem coisa que “pega” e outras simplesmente não pegam. Essas corridas de rua, por exemplo, até dois, três anos atrás simplesmente não eram comentadas. Ninguém conhecia ninguém que participasse de meia-maratonas. Agora, de uma hora para outra, TODOS são corredores profissionais, indo de lugar nenhum a ponto algum, e praticamente toda semana tem um evento.
Mas há também o outro lado, como por exemplo, os X-Games. Os responsáveis por esse tipo de evento montaram pista na areia, fizeram divulgação e eu – igualmente “de fora” – não notei uma febre tal qual notei no caso das corridas e dos “gladiadores do terceiro milênio”.
Aproveito minha deixa para dizer que considero Galvão Bueno um péssimo narrador. Ele sempre me incomodou, desde que narrava futebol, com seu jeitão cagador de regras, querendo prever as coisas (ele é narrador, não comentarista), seus bordões irritantes, com a forçação que ele faz uso para parecer que é íntimo do atleta. Só quem ouviu a ligação que ele fez no ar para o Kaká, parabenizando-o pelo seu filho sabe do que estou falando. Mas até foda-se, isso é apenas minha opinião, e eu não ia ficar divulgando para não promover ainda mais essa figura patética.
Só que além de tudo isso, Galvão é extremamente oportunista. Basta lembrar que quando Daiane dos Santos começou a ser campeã e a ginástica passou a ser mais popular no Brasil ele foi logo se metendo a entendedor. O problema é que, tanto em um quanto no outro, o fato do Galvão estar ali significa que ele tirou oportunidade de quem passou anos e anos narrando esses esportes, quando ninguém sabia o que eram. Ele está colhendo os louros do trabalho de outro alguém, que simplesmente foi jogado para escanteio. É claro que a culpa não é somente dele, é também de quem fez o convite, mas ele, como profissional que diz ser, deveria reconhecer o trabalho dos seus colegas de profissão e dar a vez a quem realmente entende disso e suou sangue, contribuindo para o esporte estar onde chegou, ao invés de ficar se comportando como um imbecil, repetindo “esquerda, direita, esquerda, direita” e tantas outras coisas igualmente imbecis que já ouvimos ele dizer.
Outra coisa que deve ser comentada é que acho no mínimo estranho que noventa por cento das lutas realizadas por brasileiros no Brasil é vencida pelos mesmos. E é claro que isso facilita ainda mais a divulgação do esporte em terras tupiniquins. Eu não acho que todo evento é uma grande armação, que ninguém deve assistir. Só estou falando que acho estranho e ponto.
Ontem estive com amigos e, não tendo nenhum outro evento na noite, decidimos comprar o pay-per-view da NET e assistimos todas as lutas, desde a primeira até a vitória (e comemoração) emocionante do flamenguista José Aldo.
Não sou profundo conhecedor de lutas, de modo que a opinião que estou dando agora é apenas de alguém que treina capoeira há alguns anos e já fez treinos de boxe e jiu-jitsu. Achei que o evento foi emocionante e de alto nível técnico. Poucas lutas foram “amarradas” e quem pagou os quarentinha para assistir as lutas no conforto de casa não se arrependeu. Não deixaria minha vida social de lado para ficar em casa sozinho assistindo o evento, mas como dessa vez deu para conciliar os dois, não me arrependo de ter feito.
Tem gente nas redes sociais reclamando, dizendo que até ano passado ninguém nem sabia o que era e a partir de agora todo mundo faz comentários sobre o MMA no facebook, comparando os caras que lutam a uma prostituta, porque vendem o corpo, apanham e se destroem por dinheiro. Mas será que quem diz isso SEMPRE gostou das mesmas coisas? Qual o problema do sujeito agora passar a acompanhar o UFC?
Todo mundo tem o direito de expressar sua opinião sobre qualquer coisa, só não deveria tentar impor sua opinião sobre a do outro. Realmente é chato quando você tem a impressão de que SÓ você é contrário algum esporte, programa de tevê ou um comportamento, quando você vê TODO MUNDO comentando, se amarrando ou fazendo a parada. O único conselho que eu lhes dou é o seguinte: Não vejam. Não comentem. Tentem seguir suas vidas sem ficar se importando em como cada um segue a sua. Isso só trás aborrecimento.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
O poker, o bêbado e a vida!
Chego de um poker, e vejo que cada vez mais essa porra desse jogo se parece com a vida.
Afinal, nada se trata só de sorte. Sempre tem um pouco de astúcia. As vezes um pouco mais de sorte, outras mais de astúcia, mas sempre um pouco dos dois. Principalmente se vc estiver tratando só de uma mão, ou melhor de uma etapa da sua vida. Porque depois, você percebe alguns padrões. Algumas coisas que sempre acontecem repetidamente, principalmente se os jogadores forem os mesmos. E se você não reparou que os jogadores sempre são os mesmos, talvez seja porque vc pecou naquele primeiro quesito, a astúcia (seja lá o que essa merda seja).
O fato é que no poker é muito mais fácil de dar um tiro pro alto, mudar completamente sua estratégia, sair apostando tudo, mesmo sem ter nada, só porque o seu cacife já tá meio alto, ou meio baixo. Na vida, é mais difícil mudar de estratégia.
Talvez porque a principal questão não seja mudar de estratégia, e sim, mudar o olhar pras cartas que você recebe. É não olhar pro 2 e 7 e achar que tem a pior carta do jogo, afinal, depois do flop ainda pode vir um full hand na sua mão. É não olhar pros dois ases e achar que o jogo tá ganho, porque tem cinco cartinhas a ser tiradas que cada uma delas podem fuder completamente a sua vida.
Talvez a principal questão seja a quantidade de álcool que eu possa beber, e ainda chegar em casa querendo compartilhar qualquer merda com vocês.
Talvez...