sábado, 22 de outubro de 2011

I Go to Rio - Plagio


Numa entrevista o vocalista do Coldplay, Chris Martin disse que o arranjo da musica Every Teardrop is a Waterfall foi retirado de uma musica completamente desconhecida dos brasileiros que fala  sobre o Rio de Janeiro. A tal musica chama-se I Go to Rio, de Peter Allen.

Achei bastante curiosa a historia e compartilho com vocês as duas musicas.
Não é plagio pois Peter Allen autorizou o uso dos mesmo arranjos.

I Go to Rio – Peter Allen



Every Teardrop is a Waterfall – Coldplay


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Saudade...

Eu tenho saudade de assistir desenho animado enquanto como sucrilhos com leite no café da manhã. Saudade de brincar com os bonecos do "Comandos em Ação", de jogar bola no quarto e daquela implicância ingênua com as irmãs mais novas. Sinto saudade do rostinho delas quando eram mais novas. As fotos não são suficientes. Saudade das brincadeiras na rua com os amigos, de chutar a bola de propósito no portão do vizinho e de testar os limites da tolerância dos adultos. Tenho saudade de tomar banho de chuva, de brincar com o cachorro e visitar os avós no domingo. Saudade dos almoços em família. Saudade dos amigos de escola, das disputas no recreio e das primeiras relações com o sexo oposto. Todo mundo ingênuo, mas achávamos que sabíamos tudo. Sinto até saudade das aulas, por incrível que pareça. Saudade da faculdade, das novas descobertas, das novas amizades e da sensação de ter possibilidades infinitas. Sinto falta das festas e das viagens em grupo. Que saudade da irresponsabilidade, da ousadia e da coragem de tomar decisões impensadas. Saudade do carinho dos pais, das dicas em tom de ordem e dos presentes de natal. Saudade dos amigos que seguiram seus caminhos. Eu sei que estão lá, mas a saudade é grande. Saudade do amor que deixei para trás. Saudade do carinho, da segurança e da amizade da pessoa amada. Saudade de saber que rumo tomar...

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Não é o que você quer, e sim o que você pode fazer...

Quando criança, eu queria os bonecos do He-man. Consegui a coleção completa. Mas aí foi chegando a adolescência, guardei a coleção toda numa caixa e fui jogar bola na rua. Ficar com os amigos era o que importava. Minha maior preocupação era chegar na hora na escola e ganhar o jogo de futebol no recreio. Com o tempo, jogar futebol se tornou desinteressante e comecei a praticar outros esportes. Até encontrei um que eu quis me dedicar, mas infelizmente nem sempre o que você quer é o que você pode.
Assim eu deixei para trás o meu primeiro sonho...

Durante a adolescência, as relações amorosas (ou mesmo a falta delas) marcaram. Aventuras mal-conduzidas e experiências mal-sucedidas. Normal, como deveria ser. O tempo foi passando e a pressão dos pais foi crescendo. De repente eu tinha que decidir quem eu era, o que eu gostava de fazer e quem eu queria ser. Decisão difícil, porque eu era um moleque encrenqueiro, gostava de ficar à toa e não gostava de trabalho. Mesmo assim fiz o vestibular e escolhi uma profissão para seguir "construindo" o futuro. Até então todos os passos estavam desenhados para mim. Eram uma regra. Não adiantava decidir por outro caminho. Até porque não sabia quais caminhos eu poderia seguir. O que eu podia fazer? Durante a faculdade surgiram novos paradigmas, novos relacionamentos e um sentimento de impotência que duelava com a esperança de sucesso. O sentimento de impotência sempre foi mais próximo e real, mas a esperança de conquistar o mundo é sempre boa, ainda mais quando instigada. O tempo na faculdade foi chegando ao fim e a expectativa do primeiro emprego foi crescendo. A ansiedade pelo sucesso deu lugar ao desespero do fracasso. A incerteza do próximo passo foi assustadora. Mais uma vez fiz o que pude e não o que eu quis.
Assim eu deixei para trás o meu segundo sonho...

O mundo à minha volta foi mudando. Os amigos foram seguindo caminhos diferentes, se afastando. Mudei de emprego. Os desejos já não eram os mesmos e os objetivos precisavam ser repensados. Mais incerteza, mais expectativa, mais desespero. Fui demitido pela primeira vez. Não é uma sensação boa, mesmo quando você não gosta do trabalho. Mais uma vez era hora de pensar o que eu queria fazer. Talvez se o mundo não tivesse mudado tanto, se os objetivos não tivessem que ser repensados tantas vezes, se as pressões da vida adulta não crescessem tão vertiginosamente, se as necessidades não mutassem com tamanha rapidez, talvez eu conseguisse o que queria. O que eu não queria era acreditar que o que se quer fazer não importa, porque o que se quer perpassa necessariamente pelo que se pode.
Assim eu deixo para trás o meu terceiro sonho...

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Mestre Bukowski

Um poema e uma mensagem do grande mestre, gênio da literatura do século passado,

Charles Bukowski





terça-feira, 4 de outubro de 2011

Jornalismo

Semana passada fui entrevistado por um programa de TV que perguntava como era o transito no Rio. Me dispus a responder a pergunta mas o barato era que a jornalista me dizia o que tinha que falar.

-- Diz que você sempre assiste dicas de transito na TV...parari ...parará....
Concordava e ela continuava a me dizer a resposta.
-- Aí, diz que antes de levar seus filhos ao colégio sempre assiste o noticiário.
Nesse momento exclamei:
--  Pô, mas eu não tenho filho, imagina filhos. Nem tem como falar isso.
-- Ah! fala que tem!

Isso é o Jornalismo!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Julgamento Michael Jackson

Não sei se alguem tem vistos o noticiário sobre o julgamento do medico, que supostamente, seria o principal causador da morte de Michale Jackson.

Confesso que também não estou acompanhando mas me chamou muito a atenção o depoimento do major socorrista que falou que ao chegar ao local Michael já estava morto e depois, o mesmo socorrista disse que ficaram mais de 50 minutos tentando reanimar o cantor.
Repito,50 MINUTOS!

Sei lá, mas se eu estou naquele quarto bateria no ombro do major e diria: “Amigo, sem querer atrapalhar seu trabalho e subestimar seus conhecimentos medico, mas acho que ele não volta mais não.”


domingo, 2 de outubro de 2011

Uma Questão (Ir)Relevante

Confesso que estou um pouco desatualizado e não sei exatamente quando, mas um assunto passou a ser muito discutido nos últimos dias no Brasil. Trata-se deste vídeo:



O problema é que o marido de Wanessa Camargo é amigo de pessoas influentes como Ronaldo fenômeno e Cia. Este, por sua vez, repudiou a piada, alegando ter sido “de gosto duvidoso”. E aí esse povinho da “high society” decidiu ficar ofendido com o comentário do Rafinha Bastos e resolveu reclamar.

Marco Luque, um dos outros comediantes que apresenta o CQC da bancada com Rafinha, divulgou uma nota dizendo repudiar a piada feita. E por que Luque simplesmente não ficou em cima do muro ou ao lado do seu companheiro de trabalho?

Porque Marco Luque, além de ser o responsável por fazer as piadas para quem tem um Q.I. abaixo de 20, é o integrante do CQC conhecido por ser amiguinho das celebridades, dentre elas o próprio Fenômeno.

A piada foi ruim, sem graça e há quem diga que foi de mau gosto. Sinceramente, não acho que dê para interpretar o que ele falou como qualquer coisa que não seja o que é: uma piada. E piadas nem sempre funcionam e não são feitas para agradar a todos – em especial quem é o alvo delas.

Enquanto este assunto repercute aqui, trago-lhes alguns questionamentos ligados ao tema:

1. O direito da Wanessa Camargo de procriar não é algo com maior relevância para o futuro da humanidade e que deveria ser mais discutido do que essa piada?

2. Ronaldo Fenômeno não é aquele ex-jogador de futebol que foi flagrado num motel com três travestis? Quem é ele para falar de “gosto duvidoso”?

Enquanto isso, no mundo...

Na França, o Conselho Audiovisual vai punir o Canal France 2 porque exibiu a declaração do “perfumeiro” Jean-Paulo Guerlain, que disse ter trabalhado como um negro para produzir o perfume Samsara. Guerlain chegou a dizer que não tinha certeza se realmente os negros são capazes de trabalhar muito. O Conselho Audiovisual pode punir o canal com multa e, até mesmo, o fechamento do canal.

Professores e estudantes chilenos protestam na rua há várias semanas por melhorias no ensino (chegando a entrar em confronto direto com a Polícia). A França ainda tenta afastar em definitivo o “fantasma” do racismo. E o Brasil pára para discutir se a piada de um comediante foi ou não oportuna. Cada país tem a discussão que merece.

Mazitu

Ps. Eu já tinha "fechado" o texto, mas tive que reabri-lo por conta de uma outra "acalourada" discussão que permeia a mente e traz preocupação a todo brasileiro. Trata-se da insatisfação da Cláudio Leite ao ter sido criticada por conta de sua apresentação do Rock In Rio e uma resposta de alguém que sentiu-se ofendido com sua reclamação. Divirtam-se:

Carta da Cláudita Leite

http://migre.me/5P3Mg

Resposta de um "Fã":

http://migre.me/5P3MJ

É amigos.... Tem que rir para não chorar!


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