terça-feira, 30 de agosto de 2011

Eu, homofóbico?

Hoje meu dia já começou bem:
Acordei com um barulho de carro de som aos berros na praia. Que saco!
Quando fui na feira, vi que teve uma passeata, que ainda não tive a paciência nem de colocar no google pra ver qual era a motivação, com um carro pintado de arco iris na Atlântica. Já comecei o dia de mal com a galera gay. Afinal, se o monobloco que é no carnaval foi transferido pro centro, porque as passeatas gays tem que ser em copacabana? Enfim...
(Só pra não deixar o ilustre leitor na mão, o evento foi a II Caminhada da Visibilidade Lésbica)

Depois do clássico, to eu no bar e me vem um amigo falar que eu sou meio homofóbico, e que fui mal educado com um amigo da namorada dele. Vou explicar a situação:
Um belo dia esse meu amigo estava no arpoador num show e me ligou. Não cheguei a tempo pro show, mas fui comer uma pizza com ele, a namorada e um amigo dela. Os caras tavam no Eclipse.
(Pra quem não conhece, é um bar, na Nossa Sra de Copacabana, praticamente na mesma altura que a Leboy. Como é perto aqui de casa, pude acompanhar que, desde que foi reformado, o bar ficou mais arrumadinho, deixou de ser um pé sujo e a clientela mudou. Uma porrada de homossexuais passaram a frequentar o ambiente!)

Chegando no bar, reparei até que o cara (um tipo de chapéu, por sinal!) era meio estranho, mas não pude deixar de comentar que aquele era um bar muito utilizado pelos gays. Pizza por pizza, existem melhores por perto, mas como eu não ia e nem tava comendo, fiquei na minha. Só caí no erro de explicar a história, da reforma do bar, e de que a clientela tinha mudado. Enfim, falei até que já andam estudando o comportamento do consumidor gay e verificaram que é um mercado que tem muito dinheiro para gastar pois pouco gasta com família ou filhos.

Pronto, isso aí já foi o suficiente pro casal me taxar de homofóbico. Não me aguentei... tive que entrar na discussão!
Pra começar, eu não consigo ver o nem onde fui preconceituoso. Afinal, nem sabia que o cara era viado, aliás, já tava tomando maior cuidado ao falar dos gays porque também sei que o pai do meu amigo saiu do armário, e nem por isso parei de beber chopp com o pai ou o filho.

Aí foi o ponto em que eu virei mal educado!
Então quer dizer que agora, só porque os gays tão saindo do armário, buscando os seus direitos, eu tenho que parar de falar sobre viado?
Zuar um meu amigo que teve um comportamento estranho e eu sei que não é viado então, tá proibido??? Porque???

E se os carecas, os gordos, os feios e os pobres decidirem pela mesma coisa? Não vou poder zoar mais ninguém? Ou isso é privilégio só dos "homossexuais"? Aliás, daqui a pouco vão querer que só se use eufemismo pra tudo! Os carecas só podem ser chamados de calvos, os gordos de corpulentos e por aí vai?
Isso sem entrar na discussão do bulling!!! Já posso ser processado por dois motivos!

Acho que a galera tem que ficar mais ligada. E to falando dos heteros! Digo isso porque a maioria dos homossexuais não tão nem aí pro que tão achando ou não tão achando deles. Provavelmente o cara cagou pro que eu falei. Se não, não tinha saído do armário.
O que acho mesmo é que alguns heteros acabaram de descobrir uma nova classe de fracos e oprimidos que tão tentando salvar!

E pra terminar, vou ter colocar uma citação que vi outro dia não sei aonde mas que cabe perfeitamente pra ocasião:

"A regra da igualdade não consiste senão em quinhoar desigualmente aos desiguais, na medida em que se desigualam. Nesta desigualdade social, proporcionada à desigualdade natural, é que se acha a verdadeira lei da igualdade... Tratar com desigualdade a iguais, ou a desiguais com igualdade, seria desigualdade flagrante, e não igualdade real."
Rui Barbosa

domingo, 28 de agosto de 2011

UFC 134 - Rio

Ontem não tive oportunidade de ver as lutas do UFC 134, realizado na cidade do Rio de Janeiro. Pesquisei e assisti três ou quatro lutas na internet. Não sou especialista em arte marcial, mas gostaria de dividir minha opinião com vocês sobre alguns aspectos que observei desse evento.

Numa tentativa de popularizar (ainda mais) o evento, alguns lutadores, empresários e terceiros tentaram vincular a imagem dos clubes de futebol a certos combatentes. O exemplo mais claro disso é do lutador Anderson Silva que, empresariado por Ronaldo, teve sua imagem reiteradas vezes vinculada ao Corinthians. Considero este tipo de publicidade perigosa.

Não sei se isso é um excesso de zelo da minha parte, mas tenho dúvidas se, amanhã ou depois um torcedor fundamentalista (e todo grande clube tem) é capaz de digerir bem a imagem de um “lutador” representando o time rival chutando a cabeça do representante do seu clube. Não tenho certeza se um idiota desses não vai querer “ir à forra” nos estádios Brasil afora. Ou mais, o torcedor do clube rival querer repetir os feitos do seu ídolo / lutador.

Havia uma grande diferença técnica entre os lutadores que vi e, coincidentemente ou não, geralmente o lutador brasileiro era o que detinha a superioridade. Será que isso foi mais uma estratégia de marketing para divulgar ainda mais o evento e a marca “UFC” para os brasileiros?

Okami - que lutou contra o “Spider” - não teria condições de vencê-lo, a menos que recebesse outro chute no saco. Ver o japonês enfrentando o brasileiro foi como se a invasão dos espanhóis na civilização Inca tivesse sido televisionada, embora nesse caso todos os Incas fossem paralíticos. Em alguns momentos Anderson Silva baixou a guarda e se permitiu levar um “jab” direto no rosto, sabendo que isso não afetaria seu desempenho.




Confira os Resultados:

- Anderson Silva nocauteou Yushin Okami no 2º round;

- Mauricio Shogun Rua nocauteou Forrest Griffin no 1º round;

- Edson Barboza venceu Ross Pearson por decisão dividida dos jurados;

- Rodrigo Minotauro Nogueira nocauteou Brendan Schaub no 1º round;

- Stanislav Nedkov nocauteou Luiz Banha no 1º round;

Lutas preliminares

- Thiago Tavares nocauteou Spencer Fisher no 2º round;

- Paulo Thiago venceu David Mitchell por decisão unânime dos jurados;

- Raphael Assunção venceu Johnny Eduardo por decisão unânime dos jurados;

- Erick Silva nocauteou Luis beição no 1º round;

- Yuri Marajó Alcantara venceu Felipe Sertanejo por decisão unânime dos jurados;

- Yves Jabouin venceu Ian Loveland por decisão unãnime dos jurados.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Chapéu? Porque chapéu?



Não me levem a mal, mas hoje encontrei com um conhecido que não via a muito tempo e o dito cujo tava com um chapéu. Ridículo! Daqueles que só ele e os brothers dele usam, e alguns dos meus também, com a única diferença que o garotão tinha ido trabalhar de chapéu. Tudo bem, o cara é do cinema, da Ancine, vale tudo por lá!

Mas já que entramos no assunto, a minha opinião é a seguinte: chapéu não serve pra nada, só pra esquentar a cabeça!
Talvez sejam meus chifres que nunca tenham permitido me sentir confortável nem com um boné, mas pela minha vida toda sempre odiei chapéu.

Vamos aos tipos de uso:
Chapéu de madame:
Tirando quando a Rainha da Inglaterra usa, fica ridículo. Se nem a Kate Middleton fica bem nesse estilo, porque aquelas
piruas que vão ao municipal acham que ficam? Se é pra chamar a atenção, sugiro fazer como o amigão aí de cima!

Chapéu de caipira:
Na cidade, só se for festa junina. No campo, a vovó diz que é pra proteger do sol. Vovó, se o problema é o sol, porque não manda vir logo um sombreiro mexicano?!

Chapéu do hip-hop:
No melhor estilo Ronaldinho Gaucho, acho feio pra car%$&! Também usado por muito neguim que se acha malandro e que vai tirar uma onda com o chapéu. Ridículo!

Chapéu do samba, do cinema ou do vovô:
Na real, olhando só o chapéu, nunca consigo distinguir muito bem qual é qual! Normalmente, o que vem embaixo do chapéu explica. Se o vovô tiver querendo esconder a careca, ok. Se falar que tá gagá, ok também. Em todos os outros casos, é só uma variação do caso de cima. Sem saber qual foi o primeiro a copiar os vovôs italianos, acho todos deploráveis!

Chapéu no carnaval:
No carnaval, neguim acha que vale tudo. Agora, se você vai passar o carnaval no calor de 40° do Rio de Janeiro, acho difícil aturar o calor com um adereço qualquer tipo esse aí do lado na caixola. Mas vale a tentativa, qualquer coisa passa pro amigo que não veio com nada e se livra dessa porcaria! Sair de índio é mais adequado!



Resumindo: Se você quer chamar a atenção, tratando-se de cabeça, a melancia ainda é a melhor opção!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011


Texto tirado do site do Jornal o Globo.
Fora da nossa realidade.
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Os japoneses estão espantados com o nosso espanto e parecem não entender o porquê da imprensa internacional ter dado tanto destaque para a história sobre os milhares de cidadãos que acharam, nos escombros da área atingida pelo tsunami, o equivalente a R$ 125 milhões em dinheiro vivo e entregaram para a polícia.
Dinheiro, barras de ouro... tudo isso encontrado em 5.700 cofres de casas e empresas destruídas pelas ondas gigantes. Para se ter uma idéia, em apenas um cofre havia o equivalente a  1 milhão e meio de reais. Fora as carteiras e bolsas recheadas de ienes, deixadas para trás na correria da fuga ou que pertenciam a pessoas arrastadas.
O tsunami de honestidade  também foi notícia aí no Brasil. A Ruth de Aquino, na revista Época, escreveu um belo artigo a respeito. revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI258868-15230,00-SEREMOS+ALGUM+DIA+JAPONESES.html
Aqui, o caso também foi notícia, mas pelo fato de ser uma quantidade muito grande de dinheiro. Mas não me lembro de ninguém aqui ter destacado a honestidade das pessoas que acharam essa fortuna. Não vi nenhum editorial soltando fogos por essa incrível qualidade dos japoneses. Nenhum político foi à TV para faturar em cima disso. Honestidade no Japão não é notícia, é hábito diário. Claro que existem crimes, roubos, assassinatos, que recebem muito destaque nos jornais por fugirem da normalidade.
Pois bem, agora o caso da devolução do dinheiro voltou aos jornais por causa da repercussão no exterior. A TV Asahi, por exemplo, fez uma reportagem sobre o espanto dos estrangeiros com a honestidade dos japoneses. www.youtube.com/watch Evidentemente, eles estão muito orgulhosos de ver o país retratado desse jeito no exterior. Aliás, os japoneses se procupam muito com o que os outros países pensam do Japão e adoram quando há notícias positivas. Estão errados? Óbvio que não.
Eu já escrevi sobre isso no blog, mas não canso de citar exemplos da honestidade, às vezes extrema, dos japoneses. Há duas semanas esqueci, no taxi, uma sombrinha, dessas que usamos aqui para nos proteger do sol escaldante do verão japonês. A sombrinha, das mais baratinhas, custou o equivalente a 18 reais e a corrida até a minha casa, o equivalente a 14 reais. O taxista só se deu conta do meu esquecimento ao retornar ao ponto de taxi, que fica no shopping. Ele não teve dúvidas, deu meia volta, veio até o meu prédio e entregou a sombrinha na portaria, sem cobrar um centavo por isso. Poderia ter cobrado os 14 reais da corrida, mas não o fez.Também já esqueci o celular e o motorista voltou quatro horas depois pedindo desculpas por ter demorado tanto e explicando que tinha pegado uma corrida para longe logo depois de ter me deixado em casa.
Quando alguém encontra algo na rua aqui, não leva para casa. Não existe o conceito de "achado não é roubado". Os japoneses pensam "o que foi perdido não me pertence". Há, inclusive, um costume muito bacana: se alguém vê algo na rua, pega o objeto e coloca com cuidado no muro mais próximo. Assim, o tal objeto não fica jogado no chão, poluindo o visual das, geralmente, impecáveis ruas japonesas. E eles sabem que os donos vão voltar para procurar o que perderam. Se estiver ali, no alto do muro, vai ser fácil enxergar. Há poucos dias, vi esse exemplo na rua onde moro e registrei na foto abaixo. Um chapéu, até bem bonitinho, foi deixado sobre uma barra de metal que demarca o limite do canteiro da rua. Milhares de pessoas passaram por ali e ninguém pegou. Quando voltei para casa, o chapéu não estava mais lá. Com toda a certeza, foi levado pelo agradecido dono. O que mais impressiona na história é que o fato só chamou a atenção da gaijin aqui, que inclusive parou para fotografar. Os japoneses que me viram fazendo isso devem ter ficado muito espantados.
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Link original:

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

BRS, trânsito e a prefeitura

No sábado foi feita a implantação da BRS pela Prefeitura do Rio nos bairros de Ipanema e Leblon. Eu não sei se eu que sou um chato acostumado a só andar de carro pra cima e pra baixo ou se existem alguns erros de projeto aí muito grandes.

Pra começar, entendo que a BRS é uma ótima inovação da qual a cidade passa a usufruir que destina faixas exclusivas nas ruas para o transporte coletivo. Ótimo. Daí o nome BUS RAPID SERVICE. Os mais cricri já podem começar a criticar daqui, afinal um órgão público dar um nome a um serviço em inglês é desnecessário. Eu vou me limitar a criticar a parte BUS. Porque essa prioridade para o BUS? A prioridade tinha que ser para o transporte coletivo em geral.

Mas vamos aos fatos:
Andei outro dia na BRS e para meu espanto, o tempo para cruzar o bairro inteiro diminuiu em 5 minutos, no total!!! Isso pra não falar que o tempo que eu economizei foi gasto andando pro destino que eu queria ir, pois agora não tenho mais vários pontos onde saltar.
Mas tudo bem, penso que o errado sou eu, pois devia ter comprado um vale de R$ 40 com antecedência, pois com ele desceria em qualquer ponto e completaria o trajeto com outro ônibus.
Na volta outra surpresa: a organização dos pontos não foi feita por destino. Assim, se você quer ir de copa para a praça XV, você deixa teu pé na BRS 1, tua mão na BRS2 e tua cabeça na BRS3, porque os ônibus param nos 3 pontos! E com a boca, vc aproveita e xinga a prefeitura!!!

Então, qual a principal consequência da implantação da BRS em Copacabana? O trânsito se deslocou para a praia. Ótima iniciativa, Sr Prefeito! Você acaba de poluir um cartão postal da cidade! Tanto visualmente, quanto sonoramente, quanto com a poluição dos carros. O turismo e todo o mercado gerado por ele (que sustentam grande parte do Rio) agradece.

A implantação também tá sendo problemática. Afinal, uma coisa é implantar BRS em locais sem alternativa de transporte público e onde o tráfego é grande, mas não foi isso que a prefeitura fez. A implantação do projeto foi feita num bairro que tem um metrô (novo mas com poucos pontos) que não deixa de ser uma alternativa de transporte. Só não entendo porque não começaram por pontos também críticos, onde o metrô ainda vai passar. Será que existe alguma relação com a integração metrô-ônibus, gerida pelo metrô? E porque não então a Ayrton Senna, onde o engarrafamento é muito maior e mais frequente? E os subúrbios? Não dariam a mesma atenção que a zona sul?

Outro erro brabo de projeto é que os táxis não podem parar no lado direito da rua, tanto para pegar passageiro quanto para deixar. Quase todos os velhos já reclamaram da medida imediatamente após a implantação mas o Sr Eduardo Paes não mudou de opinião. E eu, mais uma vez, não estou preocupado com os velhinhos, estou preocupado com o trânsito. Afinal ficou impossível andar do lado esquerdo da rua. As duas faixas se tornam uma, porque a todo momento tem um táxi querendo pegar ou deixar um passageiro. Essa canetada não ia afetar tanto assim as faixas exclusivas.

Agora, verdade seja dita: o prefeito disse (sugiro que alguém conte!) que diminuiu 10% das linhas de ônibus que transitam pelas ruas afetadas. O trânsito de fato ficou melhor para os ônibus, mas em alguns pontos, como no Lido, o trânsito (de ônibus) continua. Afinal, me parece excessivo a quantidade de 50 linhas numa única rua! Aposto que no horário de pico, deve ter ônibus suficiente para que haja trânsito também na BRS. Nas eleições, o prefeito prometeu que iria relicitar tudo. Agora já mudou de idéia. Alguém consegue dizer por que?

Outro ponto a favor da prefeitura foi a prévia implantação do bilhete único. Mas como nessa história todo ponto positivo tem um negativo junto, o bilhete único não vale pro metrô, afinal, contrariar os interesses da (agora ex) mulher do governador não é legal! E a população que troque aproveitar a integração por uma boa caminhada, afinal, é melhor para a saúde!!!

domingo, 21 de agosto de 2011

Um amigo meu...

Na Espanha, as pessoas têm o costume de tirar a roupa nas praias. O topless ou o nudismo, é mais comum do que nas praias do Brasil. Lá, os desprovidos de pudor tiram a roupa e aproveitam o sol e o mar do jeito que vieram ao mundo. Um amigo meu, que foi morar há alguns meses na Europa, está aprendendo a conviver com essa nova realidade. Mas quando ele achava que os espanhóis tinham a cabeça aberta e sabiam trabalhar com discrição a nudez alheia, eis que conheceu um adolescente de 15 anos irmão de uma amiga.
Na praia, o peste se comportou como os adolescentes daqui. Rindo e apontando para as genitálias das pessoas o tempo todo. Meu amigo, como bom filho da puta que é, deu corda, claro. O pivete apontava e dizia "mira, mira, mira", fazendo um sinal com as mãos como se mostrasse o tamanho do pinto dos caras. Riu, sacaneou a maioria e flertou com as mulheres.
Depois de algum tempo, resolveu entrar no mar. E é nessa hora que a justiça se dá de maneira singular. Quase mística!
Na tentativa de "descer uma onda", no famoso estilo jacaré, o delinquente mirim tomou um caixote. E enquanto rolava no meio da espuma tentando encontrar a estabilidade no chão novamente, bateu com o rosto numa coisa mole...
Ainda de olhos fechados, o juvenil usou as mãos para se afastar do objeto que tocava-lhe o rosto. Completamente desesperado, previu o que tinha nas mãos e abriu os olhos para constatar de uma vez por todas o que tinha ocorrido.
"Jooooooder", que significa "Pooooorra" em espanhol foi o que saiu da boca do muleque pelas duas horas seguintes. A tentativa de limpar a boca e o rosto, com movimentos intensos, nunca mudaria o fato de que ele tinha caído de cara no pau de um peladão que se banhava na margem...
Meu amigo, como já disse, filha da puta que é, não vai deixar o trombadinha esquecer nunca mais dessa estória... ele até teve um problema abdominal por conta do ataque de riso. Parece que a contração da barriga estirou um músculo. Mas no fim das contas, deve ter valido à pena!

Uma pena que quem viu essa cena foi um amigo meu... antes tivesse sido eu!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Tem Sentido!


Foi ridículo o escândalo do Mauricio Padro. Argumentações bizarras!
Os flamenguistas, como sempre, querem ganhar no grito?
O Santos está cedendo dois jogadores, Botafogo, cruzeiro, Corinthians, flamengo, São Paulo um jogador. Claro que os melhores...
O R10 é importante sim pra seleção.  presença dele, Lucio, Julio Cesar são importantes para uma transição e amadurecimento dos garotos que estão chegando na seleção.
Nao se pode querer montar uma seleção pra 2014 chamando um bando de garoto, sem que eles adquiram experiência com quem já fez pela seleção. Não se aprende só colocando os garotos pra jogarem lá fora. Se aprende, e muito, ao lado de bons profissionais, que dão dicas importantíssimas para os novatos.
Parem de reclamar!
E Ricardo Mauricio Prado, você é ridículo! Com essa postura é fácil saber que se fosse ao contrario você estaria comemorando e rindo a toa!

Tem sentido?

Dia 05 de Setembro de 2011 a seleção brasileira testará sua competência frente à forte seleção de Gana, naquilo que o técnico Mano Menezes imagina ser um adversário útil na preparação da seleção para a Copa do Mundo de 2014.

A convocação do Brasil para este relevante amistoso ocorreu ontem e, sem nenhuma surpresa, o técnico Mano Menezes convocou o craque do Flamengo, Ronaldinho Gaúcho. E por que não há surpresas?

Porque o atual líder do campeonato brasileiro, o Corinthians, vai enfrentar o segundo colocado na 22ª rodada, apenas dois dias depois deste amistoso, fato que por si só exclui a participação do Ronaldo na partida.

Vamos desconsiderar o fato de que o emprego anterior do Mano Menezes foi como técnico do Corinthians e as “boas relações” existentes entre a diretoria do Corinthians e a CBF, presidida por Ricardo Teixeira e nos ater aos dados:

No Fla x Gambá do 1ºurno, jogo marcado pela despedida do Petkovic, o sérvio substituiu Thiago Neves (que naquele momento estava jogando mais do que Ronaldinho). Na vitória do Corinthians de 5 a 0 sobre o São Paulo, Lucas (craque do time adversário) não atuou. No empate ente Corinthians e Santos, Neymar e Ganso também não puderam atuar. Agora, Ronaldinho também não poderá atuar contra o Corinthians. Mas quais são os motivos para essas ausências? Todos esses cinco jogadores, à época de suas partidas contra o Gambá, foram convocados para seleção.

Um dado sobre o Campeonato mostra que em 16 rodadas, foram marcados 46 penalidades e – surpreendentemente ou não – o Corinthians é o time que lidera, com 6 pênaltis a favor! Desculpe-me os inocentes, mas para mim não há nenhuma coincidência nisso.

Mesmo ano passado, quando Corinthians também tinha TODAS AS ARBITRAGENS A SEU FAVOR, o time não conseguiu sagrar-se campeão pelos mesmos motivos que não o será neste campeonato: o time não tem qualidade para tal.

Mas, voltando ao assunto principal deste texto, que é o ABSURDO DA CONVOCAÇÃO DO RONALDINHO... A última vez de Ronaldinho na seleção foi há 9 meses atrás, num amistoso contra Argentina no Oriente Médio. Sua convocação se deu por obrigações contratuais dos sheiks de lá – tanto que os organizadores do evento deram especial enfoque ao duelo Messi X R10 em banners e cartazes espalhados pela cidade.

Agora o Mano convoca Ronaldinho para diminuir o clamor popular e reduzir a pressão diante dos últimos resultados da seleção, entre eles a recente derrota para Alemanha e a eliminação na Copa América.

Para convocação de R10, O técnico utilizou como argumento o fato de que “o campeonato não é decidido em um jogo”. Mas os dados vão de encontro ao que ele alega. Nos últimos três anos, o campeonato foi decidido por uma diferença menor do que 3 pontos.

No lugar do Ronaldinho, eu não viajaria para Europa para enfrentar Gana. E não iria por alguns motivos simples: a) Na Copa de 2014, o Ronaldinho terá 34 anos e dificilmente será convocado para Copa do Mundo; b) Ronaldinho já é campeão mundial; c) Em se tratando de futebol mundial, Ronaldinho não tem mais o que provar para o mundo. O que uma vitória num amistoso contra Gana acrescentará em seu currículo? d) R10 nunca venceu um título de expressão no Brasil; e) Existe a possibilidade real de ele ser campeão Brasileiro pelo Flamengo e, f) Se ele só serve para ajudar a dona CBF na hora de ganhar um “faz-me rir” a mais ou na hora de apagar o fogo de uma eventual demissão precoce que o atual técnico possa vir a sofrer, isso significa que o Ronaldinho está sendo manipulado, juntamente com o povo que acompanha um campeonato que tem seu jogo mais importante (do 1º lugar contra o 2º) esvaziado por conta de mais um jogo amistoso ridículo, numa data esdrúxula e que não prepara a seleção de país nenhum para competição alguma.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Ricardo Boechat - O Sábio

Muitas pessoas são assaltadas todos os dias. Outras tantas assassinadas. Nada mais natural que o “cidadão comum” se incomode ao saber que isso ocorre sempre e só quando alguém famoso / importante é assassinado ou assaltado é que isso vira notícia e as autoridades resolvem tomar providências.

Talvez esse incômodo nos leve a refletir se o assalto que seu amigo sofreu no mês passado será investigado pela Polícia com o mesmo afinco que o assalto ao Zagallo. É humano nos questionar se o assassinato da juíza na semana passada será averiguado com o mesmo cuidado que o homicídio de um “cidadão comum” que reagiu a um assalto, por exemplo.

A resposta é negativa. É lógico que certas pessoas que se destacam em determinadas áreas tem uma atenção maior não só da Polícia, mas de todo Poder Público. Ou você acha que o fiscal verifica com a mesma severidade seu Imposto de Renda e o do Ricardo Teixeira?

Asseguro-lhes que Juízes e o Ministério Público não descansarão enquanto o homicídio da magistrada Patricia Acioly não for desvendado, até porque eles consideram que tal ato foi uma afronta a própria Instituição que representam.

Não é justo que haja tratamentos diferentes para crimes que tiveram resultados iguais. A juíza morreu porque investigava e punia “maus policiais”. Temos 21 motivos, 2 carros e 2 motos para acreditar que foi crime premeditado e se tratava de queima de arquivo. O fulano que reagiu a um assalto teve outra conduta, mas o mesmo resultado: a morte.

Num Estado Democrático de Direito, o mínimo que se espera de um juiz é que ele tenha a liberdade – mais que liberdade, eu diria que é um dever de sua função – de averiguar provas e punir, se necessário, QUEM QUER QUE SEJA pelo cometimento de um delito.

Mas, ao invés achar que ela morreu porque “estava devendo” ou ficarmos fazendo julgamentos antecipados, a sociedade deveria fazer como as instituições que mencionei agora (Os Magistrados e o Ministério Público) e GRITAR a cada vez que um crime como o homicídio acontece com um “cidadão comum”.

Como bem disse Ricardo Boechat, infelizmente "somos uma sociedade de merda" e, ao invés de ficarmos horrorizados com o assassinato de uma juíza, ou nos sentirmos impotentes diante das atrocidades que se comete ao cidadão comum, esperamos que o homicídio de uma juíza tenha a mesma punição que todos os outros, ou seja, nenhuma punição.

Não está errado que se investigue atentamente o assassinato de uma juíza. O que está errado é a impunidade que ocorre nos atos dos que atacam as pessoas comuns.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Ricardo Boechat - O Linguarudo

Tenho escutado a Rádio BandNews pelas manhãs... contribuição do meu querido pai, que adora o Boechat. Realmente, tenho que admitir que é um cara consciente da sua responsabilidade social. É um cara bem articulado, que sabe expor suas ideias de maneira clara. É um cara que se faz entender e tem o poder do convencimento. Tem opiniões fortes e moral (muita pela estrada profissional que já percorreu) para expô-las. Mas de vez em quando a língua dele não cabe na boca!

Essa semana o ouvi reclamando da ausência de pessoas na passeata em São Gonçalo (RJ) que repudiava a morte da Juíza Patrícia Acioli. Reclamação genuína! Citou os exemplos da Marcha da Maconha, da Marcha Gay entre outras, que obtiveram bem mais apoio da sociedade. Enquanto a que pedia justiça para quem morreu por fazer justiça não teve apoio algum.

Mas temo que Ricardo Boechat tenha exagerado quando disse que "somos uma sociedade de merda". Até concordo com ele nesse ponto. Somos mesmo. Mas nesse caso específico da juíza, não concordo que deveríamos ter nos mobilizado para pedir justiça. Primeiro porque quem toma 21 tiros boa coisa não fez. Aprendi isso com o tempo. Segundo, quem sofre ameaça de morte, e se importa com ela, não sai por aí batendo no peito como um gorila. E terceiro, quem coloca a mão no fogo pela Senhora Patrícia Acioli?

Eu aprendi um ditado quando ainda era bem garoto que dizia: "passarinho que come pedra sabe o cú que tem"

Boechat, a Doutora Juíza deveria saber no que estava se metendo... e você, vê se espera todo o desenrolar da estória! No mínimo você vai acabar se retratando como já o vi fazendo diversas vezes...

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Quem sou eu pra ser o seu juiz?

Atualmente todas as pessoas se acham no direito de julgar as outras com base nos fatos que tem conhecimento. Tem gente que acha isso errado. Tem gente que acha que não faz isso. Se formos um pouquinho menos hipócritas, vamos ver que é praticamente impossível você não olhar para uma pessoa que tem uma determinada característica, seja ela física, social, ou apenas uma experiência passada que você sabe e não esperar que isso determine o comportamento dela.

Na verdade, acho que isso é uma coisa natural. Você encaixa tudo nos paradigmas que montou na caixola! E é o que o seu olho vê, portanto não tem como negar. O seu juízo de valor virá em seguida, querendo você ou não. O que não é natural é assumirmos que vamos acertar sempre em nosso “julgamento”. É não assumir que esses paradigmas que criamos podem estar errados!

Os historiadores dirão que a história sempre se repete. De fato. Mas normalmente não com as mesmas pessoas. Os economistas sabem que o comportamento passado não é garantia de comportamento futuro. Considerar que o comportamento de uma mesma pessoa vai ser sempre o mesmo é considerar que as pessoas não aprendem. E até hoje, tudo bem que só vivi 28 anos, mas não conheci nenhuma pessoa que não aprendesse.

Então, da próxima vez que você olhar para um nordestino, pobre, doente, velho, maluco, ex-detento, um amigo do colégio que era um idiota e você não vê há séculos, ou simplesmente um ente familiar que fez uma merda, não se esqueça que essa pessoa aprende e muda. Pressupor que as coisas são e vão continuar iguais pode apenas tornar as coisas mais difíceis pra você.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Jornalismo Manja


Não sei se todos vocês estão familiarizados com a expressão, mas o “jornalismo manja” é feito pelo profissional da imprensa quando noticia o que o jogador – normalmente de futebol – está fazendo fora de campo, em especial quando freqüenta o bar X ou vive sendo visto na boate Y.

Já fui da opinião de que era um absurdo um atleta profissional que recebe salários astronômicos ficar virando noite. Quem consome álcool sabe muito bem as conseqüências que uma ressaca trás para o corpo humano. E, quando o corpo sofre as conseqüências, muitas vezes o atleta não corresponde em campo.

Depois de um tempo, você vai ficando velho e cascudo e vê que o cara que ganha o dinheiro que esses jogadores ganham simplesmente não conseguem ficar em casa. É difícil fazer repouso enquanto tem mil vagabundas ligando e um monte de “brother” querendo gastar um dinheiro que o jogador sozinho não gastaria nem que quisesse.

Aí passei a acreditar que jornalismo manja é babaquice. Simplesmente não vale a pena a imprensa ficar cobrindo essas “noticias menores”, que essa espécie de “paparazzis” não leva ninguém a lugar nenhum e essas matérias sensacionalistas não são dignas das páginas vagabundas em que são impressas.

O cara tem dinheiro e se quiser investir na reestruturação econômica dos Estados Unidos, o problema é dele. Ao mesmo tempo, muito dinheiro nas mãos desses sujeitos (que geralmente tem pouca instrução) faz com que eles acreditem que estão acima do bem e do mal. Como o clube de futebol a maioria das vezes faz contratos em que fica refém desses caras, nada (ou muito pouco) pode fazer com relação a essas condutas.

Na teoria a lógica é simples: Se o cara vira noite e responde com boas atuações, o problema é dele. Agora se o sujeito vira um parasita em campo (e pro clube), como é que vamos saber se ele atravessa apenas uma má fase ou se ele não tem se dedicado o suficiente se não fosse pelo “jornalismo manja”?

Hoje, o atacante Fred se recusou a entrar em campo. Segundo as notícias publicadas, Fred alegou não ter condições psicológicas de entrar em campo por sentir-se ameaçado. O atacante teria deixado a concentração e ido a uma delegacia prestar queixa contra os torcedores que teriam o perseguido.





O Caso de Fred é notório. O Sujeito tem um salário de mais de 700 mil reais por mês, sempre está na noite e vive de uma fama conquistada anos atrás. Mesmo ano passado, quando seu time foi campeão brasileiro, Fred não esteve presente nem na metade dos jogos do campeonato. Quanto vale para o Fluminense ter um jogador como este no elenco?

Será que está na hora dos clubes enxergarem que são maiores que seus atuais “craques” ou vão esperar os atletas da bola se dar conta de que há uma contra prestação para seus altos salários? E o torcedor, que pagou comprou ingresso para ver o Fred na ponta dos cascos hoje a noite, como fica?

O jornalismo manja está entre mais um dos males do mundo moderno necessário ou é simplesmente uma jogada publicitária barata a mais para o jornal conseguir ampliar suas vendas?

Sinceramente, acho difícil ter um meio-termo nessa discussão, em especial quando o campeonato entra numa fase em que há jogos na quarta e aos domingos. Dá pra separar “o dia do lixo” para o atleta tomar todas numa profissão que o sujeito corre (ou pelo menos deveria), em média, 20 km em dois dias?

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Consolo

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