sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Coloca a Mão na Consciência!

Minha família é extremamente católica e sempre escuto dos mais velhos umas historia de “na minha época era”... Num desses diálogos, minha madrinha lembrou que quando criança se confessava semanalmente. Embora não seja católico, acho extremamente valido a confissão por ser um momento de auto-reflexão de suas atitudes, praticamente um treinamento da consciência.

Apresentando essa minha argumentação uma prima me diz que era um absurdo, acrescentando que criança não tem pecado. Lembro-me que quando fiz primeira comunhão me confessei umas 3 vezes e antes olhava os 10 mandamentos para ver as “merdas” que fiz. Falava ao padre sempre que cometi o pecado de “falar o nome de Deus em vão” e que “não guardei os domingos para Deus” (não fui a missa).

Uma confissão dessa tão irrelevante e “pura” era porque, alem de criança, olhava para os Dez Mandamentos e como não roubo, não mato, e na época, não cobiçava a mulher do próximo, não tinha muito mais o que falar ao padre. Mas reforço que antes da comunhão era um momento de auto-reflexão que sozinho talvez não fizesse.

Olhando toda a liberdade oferecida nos tempos de hoje, poucos têm o habito de realizar uma auto-reflexão. Não que  devamos usar os Dez Mandamentos como pilar, mas nossa educação, valores, princípios sempre são importante serem reforçados para nós mesmo.

Uma frase que demonstra o desleixo que muitos têm com suas atitudes é do corrupto profissional Paulo Maluf, ele diz: “Não peça desculpa, porque, pro seus amigos não precisa e seus inimigos não acreditarão.”. Não concordo com essa frase de forma alguma, e não é porque é do Maluf, mas porque pedir desculpa não me faz me sentir menor em nada. Sinceramente, me enobrece e demonstra todo meu respeito e consideração, quando acredito ter ultrapassado o meu limite e invadido o limite do próximo.

 Mesmo não freqüentando a Igreja não podemos achar que não existem mais padres e, principalmente, que não existem mais pecados, embora muitos queiram semear uma “anarquia” em nossa consciência, como o próprio Paulo Maluf, citado no texto.

Com a menor interferência da Igreja na vida das pessoas, as regras divinas não têm mais tanto peso. A ciência possui mais credibilidade e os psicólogos realizam uma tarefa similar ao da confissão, sem a necessidade da penitencia.

Por isso, sem crença, e mesmo sem psicólogos é sempre valido reavaliar suas atitudes. Então, amigo, coloque a mão na consciência, de vez em quando.

Um comentário:

Sunda disse...

COnfessionario Online
http://www.catholic.org/prayers/confession.php

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