quarta-feira, 28 de julho de 2010

Pior que briga de Vizinha

Renato Maurício Prado, jornalista esportivo e Fred, atacante do Fluminense andaram “trocando farpas” na mídia. O Primeiro escreveu, ontem, em sua coluna de “O Globo”:

“Com uma nova lesão muscular, desta vez na panturrilha, Fred deverá desfalcará o Fluminense por aproximadamente 20 dias. Como se machuca, o “artilheiro-surfista”, hein? Quanto isso tem a ver com uma vida desregrada fora de campo?”



Nota: Estava escrito assim mesmo, não mudei uma vírgula.

Em seu blog, o atacante respondeu que não entende o motivo da perseguição e ela só se justificaria pelo fato de número da camisa de Fred (9), de cabeça para baixo (6), traria lembranças “gostosas” do mundo do futebol para o jornalista.

Pesquisando na internet, vi que Fred fazia referência a uma estória entre RMP e Roberto Carlos, lateral do Corinthians, que teria roubado a mulher do jornalista.

O mesmo jornalista é conhecido por muitos por um sujeito que acredita estar acima do bem e do mal e que não aceita ser contrariado nem mesmo por outros colegas de profissão. Prado vive a criticar o dono da seleção, Ricardo Teixeira, mas quando participa de programa em sua presença, comporta-se como um legítimo cordeirinho.

Quem é daqui sabe que Fred é sim “figurinha fácil” nas noites do Rio.



Quem tem razão nessa estória? Ninguém!

Há muito tempo jornalismo esportivo virou uma piada, com sujeitos totalmente despreparados. Era constrangedor ver como o Muller não acertava nenhuma concordância e ainda é muito embaraçoso ver o Neto defendendo o nome do Ney Franco como técnico da seleção.

Mesmo os “jornalistas esportivos” de profissão são horríveis. Milton Neves passa boa parte dos seus programas fazendo “merchan” o tempo todo! Quem não se lembra do Jonas Santana falando de futebol e convidando fieis para o culto evangélico no mesmo programa?

Uma coisa boba, mas me veio a cabeça: Na quarta-feira passada eu estava no aeroporto do Rio na área de embarque e vi os jogadores do Botafogo sentados ao redor de uma mesa. Eles viajariam para São Paulo, onde enfrentariam o Palmeiras no dia seguinte. Pareceu-me que eles estavam num rodízio de refrigerante. A mesa dos caras estava totalmente lotada por latas e mais latas de guaraná, coca e sei lá mais o que.

Desculpe-me se pareço radical, mas ATLETA PROFISSIONAL não pode beber cinco refrigerantes em trinta minutos, nem virar noite em boate e muito menos bater de carro porque estava encachaçado, espancar mulher ou brigar em bar. E olha todas essas notícias foram à imprensa só no último ano.

Isso só acontece porque nós, amantes da bola, tratamos esses jogadores como se fossem Deuses na Terra. Desde que domingo entrem em campo e façam gols, a gente bate palmas para eles e as “cagadas” que fazem fora de campo são perdoadas. Jogadores brasileiros esqueceram-se do que é profissionalismo, se é que um dia eles já souberam...




Fontes:

http://oglobo.globo.com/esportes/rmp/
http://fredgol.com/blog/
http://www.midiasemmedia.com.br/kajuru/?p=31

Um comentário:

Sunda disse...

Foi sinistro essa troca de farpas publicas entre esses dois marmanjos. Na minha epoca se resolvia isso na porrada. auhehuaeuh...Ficar dando recadinho por blog?
Depois te mostro um livro com o titulo: Blogs- A revolução da informação. Cada vez concordo mais com isso.
Quanto a que o cara faz fora de campo, pra mim nao me incomoda muito. Se nao matar, nao roubar, ta tranquilo.
Eu quero um artilheiro nao um marido.

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