domingo, 18 de julho de 2010

Liberdade tem preço?

Adoro acompanhar a mudança da sociedade e profetizar como essas mudanças podem afetar nossas vidas.

Há menos de 200 anos atrás, a civilização era dividida entre pretos e brancos. Com os ideais iluministas e a revolução burguesa, lentamente a sociedade aboliu a escravidão.
Naquele momento, se fazia necessário o aumento de consumidores para manter o crescimento rápido da revolução industrial. O mundo não poderia esperar uma nova geração nascer e crescer e a maneira mais rápida de aumentar o consumo e evitar um colapso econômico era libertar os escravos e torná-los assalariados.


Alguns anos depois da escravidão ter sido totalmente abolida na America e Europa houve a primeira e segunda guerra mundial. Os homens eram mão-de-obra rara na ocasião, pois se não estavam mortos, estavam no campo de batalha. Para manter o crescimento econômico foi preciso empregar as mulheres, e claro, paga-las. Tornando-as assalariadas e criando um novo publico alvo para ser focado, pois o homem já não era o único chefe da família, nem tinha mais exclusividade na decisão de compras

Hoje, o individualismo é extremamente difundido na sociedade. A idéia de família sucumbiu com o modelo econômico que vivemos. O seu lar é o seu trabalho. Ações realizadas nas empresas são para criar um ambiente extremante familiar visando suprir a carência afetiva que o sistema atual oferece.

A homossexualidade já não é mais tabu, muito pelo contrario, é estimulada não só por organizações sociais como pelo Estado. Vejo inúmeros benéficos para que isso aconteça e como já mostrei, acredito que o econômico é o principal deles.

Os homossexuais costumam não ter filhos, o que é excelente no cenário atual, quando levamos em conta o aspecto ambiental, já que o mundo está à beira de uma superpopulação e recursos como água, comida serão cada vez mais escassos. Sendo uma forma intrínseca de controle populacional.

Tambem podemos considerar os homossexuais mais vaidosos e viajam mais, seguem mais a moda. Em suma, são mais consumistas que os heterossexuais, e como vimos nas outras ocasiões, podem manter o crescimento econômico, sem a necessidade de aumentar o consumo de commodities.

Não estou sendo preconceituoso em nenhum aspecto. Sei que a sociedade muda e mudará sempre, mas gosto de saber por que está mudando. Confesso que para mantermos nossos empregos, nossa qualidade de vida e chegarmos onde a humanidade chegou, todas essas mudanças contribuíram, só que quando vejo a bandeira da liberdade balançando para apoiar essa mudanças me pergunto: “Será que a liberdade não tem preço?”

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