2ª rodada da Copa do Mundo

1. No Grupo A, Uruguai fez prevalecer à força a sua tradição e deu uma “sapatada” nos donos da casa. Quanto ao jogo da França, fica a lição: “aqui se faz, aqui se paga”. Se eles chegaram a Copa após gol irregular em cima de uma seleção que usava camisa verde, foram “eliminados” por outra seleção de igual coloração.

2. No B, Argentina teve boa atuação, mas mais uma vez provou que não é um time, e sim um bando. Nigéria vinha vencendo com facilidade até que teve um jogador expulso justamente e sofreu a virada.

3. Inglaterra ainda não apresentou futebol que justifique sua classificação. EUA e Eslovênia fizeram um grande jogo que deveria ter tido um resultado diferente do empate, graças à grande trapalhada do juiz que anulou um gol legal americano.

4. Sérvia aumenta suas chances de classificação com vitória sobre Alemanha, que jogou com um a menos e ainda assim conseguiu fazer pressão na consistente defesa sérvia. Gana (com outro gol de pênalti) não sai de empate com Austrália, praticamente eliminada do Grupo.

5. Holanda ainda não apresentou o futebol que o mundo espera, mas deve confirmar vaga juntamente com Dinamarca que, se falta talento individual e inventividade, são extremamente bem aplicados taticamente.

6. Vitória I-N-C-O-N-T-E-S-T-Á-V-E-L do Brasil sobre Costa do Marfim!

7. Destaque positivo para Luis Fabiano e Kaká que evoluíram e tiveram boa atuação. Destaque negativo para a zaga brasileira que levou mais um gol e o fraquíssimo juiz que não coibiu a pancadaria e expulsou Kaká erroneamente.

8. Quanto ao outro jogo do grupo, a Coréia do Norte se dispôs a sair pro jogo (ao contrário do que fez contra o Brasil) e foi atropelada pela seleção portuguesa. 7 a 0.

9. A Vitória do Chile premiou a equipe que quis jogar futebol. Que a Suíça abra caminho para as equipes que querem ganhar os jogos, não empatar. A Espanha ficou devendo mais uma vez contra a fraca seleção de Honduras e vai brigar por uma das duas vagas na última rodada.

10. De uma maneira geral, os jogos da segunda rodada foram melhores e mais emocionantes que os da primeira. Se a Copa ainda não é (e tenho minhas dúvidas que virá a ser) um primor técnico, ao menos está se tornando mais emocionante e competitiva.