segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O Medo e Elvis Presley

Algumas pessoas são excessivamente medrosas. Tenho amigos que são capazes de brigar com a própria sombra, mas não dormem direito se assistem a um filme de terror à noite.

Como alguém pode se assustar num cinema, por exemplo? Por pior que pareça, aquilo tudo é combinado, todos que estão lá são atores e não vão morrer ali, a não ser que seja o ator Brandon Lee receba um tiro no peito.

Uma coisa que sempre me intrigou é esse fascínio que as pessoas têm pela morte. A menos quando se trata de alguém próximo, não entendo o porquê de todo esse sentimentalismo! Ou você acha que ainda se sentiria atraído pela Marilyn Monroe, aos 102 anos de idade, com sua bengala e cheia de pelancas?

No dia de hoje, (Acho que) completa 33 anos que Elvis Presley morreu. É incrível como, dentre todas as celebridades que gostaríamos que não tivessem morrido, Elvis tem destaque especial.

Por coincidência, na semana passada eu vi o show memorável que Elvis fez em 1968. Aliás, sabe-se lá como, existe DVD ao vivo desse show. Daqui a pouco alguém da platéia tuita alguma coisa, quem sabe. O Show foi feito 9 anos antes de sua morte e sem dúvida foi um grande marco em sua carreira e um marco na estória da música, visto que foi o primeiro show acústico da TV mundial.

Mas porque estas mesmas pessoas só lembram-se das celebridades mortas uma vez por ano, justamente no dia de suas mortes?

Tantos dias para ser lembrados como o dia do nascimento, o dia em que declararam serem homossexuais, o dia em que fizeram a primeira idiotice na mídia para manter-se nela, o dia em que foram pegos cometendo o primeiro adultério ou a primeira overdose, cirurgia plástica...

Com tantos momentos marcantes, porque é que são lembrados justamente no dia de suas mortes? Isso para mim não faz nenhum sentido. De qualquer forma, Parabéns (ou meus pêsames) a Elvis e todos os seus fãs.



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