domingo, 6 de novembro de 2011

Histórias de amor que duram a vida inteira

Deixei de sair anteontem porque tinha que acordar cedo no sábado. Sexta é o dia em especial que tenho a sensação de que todo mundo está na rua e o único babaca que está em casa sem fazer nada sou eu.

Não tava com muito sono, então liguei a tevê e comecei a assistir um filme chamado “Jantar para idiotas”, que tem como protagonista aquele sujeito chamado Steve Carell, que é o mesmo que fez “O Virgem de 40 anos”.

Eu já estava sexta em casa, vocês também não esperavam que eu escolhesse um filme Cult pra assistir, né? Dá pra dizer que, pro que se propõe – que é fazer uma comédia bem idiota – o filme cumpre bem seu papel. Tem umas partes que te arrancam risada e tudo mais.

Aí o filme acabou e ainda não sentia sono. Dei aquela uma zappeada e vi outro filme (agora brasileiro) que estava começando, chamado “Histórias de amor duram apenas 90 minutos”. Sempre tento dar aquela moral para as produções nacionais, mas confesso que com o tempo e as experiências negativas, to cansando dessa merda.

A estória é sobre um pseudo-escritor de 30 anos que, em meio a um bloqueio criativo (se é que é possível alguém que nunca escreveu nada ter uma coisa dessas), se apaixona pela melhor amiga de sua mulher quando descobre que elas estão tendo um caso.

Os diálogos não têm a menor graça, as atuações são pífias e, por mais incrível que pareça, um filme nacional foi capaz me fazer broxar com uma das coisas que mais permeiam o imaginário masculino, que é a mera possibilidade da realização de um ménage à trois.

Para não dizer que não teve nada de bom, a atriz argentina Luz Cipriota está uma delícia (e com e sem roupa), e a beleza de Maria Ribeiro – outrora esposa do Capitão Nascimento – também surpreende.

Há uma cena em que uma das meninas bota um “piru de gelo” enorme e come o traseiro do Caio Blat. Se a cena em si não é agradável de ser vista (ou imaginada), pelo menos nos dá a sensação de que durante toda sua carreira ele fez por merecer aquele momento.E o pior é que ele deve ter gostado.

Enfim, esta postagem é só pra compartilhar com vocês que mais uma vez eu perdi duas horas da minha vida assistindo um filme nacional ruim, que me dá vontade de ficar um bom tempo sem assistir essas merdas, como fiz (e estou orgulhosamente fazendo até hoje) com o teatro.

No fundo, Ronald Rios tinha razão quando disse “Parece que a gente ainda não tem a manha de fazer isso”. Se eu bem me lembro, ele referia-se a seriados nacionais, mas esta verdade parece aplicar-se perfeitamente aos filmes também.

Não recomendo mas, se a curiosidade for ainda maior que um bom conselho:

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